A Ovarense colocou à venda bilhetes virtuais, que irão ser transformados em ingressos efetivos assim que a pandemia de covid-19 permita o regresso de público aos pavilhões, anunciou hoje o clube da Liga de basquetebol.

“Os bilhetes terão validade ilimitada e serão convertidos em bilhetes físicos no futuro, quando for possível receber público, em qualquer jogo à escolha do adepto que as equipas do clube venham a disputar”, lê-se em comunicado enviado à agência Lusa.

A campanha denominada ‘Bilhete Solidário’ contempla três opções, desde o título singular, que custa seis euros, até aos conjuntos de cinco e 10 ingressos, à venda por 27,5 e 50 euros, respetivamente, visando a comercialização de 10.000 entradas.

“No momento da conversão, os sócios serão contemplados com a oferta de um bilhete extra por cada um comprado. Apelamos a todos para que acedam a este apelo, para que apoiem este histórico clube do basquetebol nacional nestes tempos atípicos”, vincou.

A Arena de Ovar recebeu público pela última vez em 07 de março de 2020, na derrota caseira frente ao Benfica (90-81), da 22.ª jornada da fase regular do campeonato, que acabou por ser concluído sem atribuição de títulos de campeão ou descidas de divisão.

“Por força das circunstâncias em que vivemos desde março, não tem sido possível ter os nossos adeptos a apoiar as equipas e a assistir a este grande espetáculo que é o basquetebol, o que tem um impacto relevante na sustentabilidade do clube”, lamentou.

A Ovarense terminou 2019/20 na 10.ª posição, com 31 pontos, e cedeu o pavilhão para a instalação do hospital de campanha na sede de um dos concelhos mais afetados durante a primeira vaga pandémica, ao qual foi imposto uma cerca sanitária entre março e abril.

Detentores de cinco campeonatos, três Taças de Portugal, três Taças da Liga e oito Supertaças, os vareiros surgem esta temporada no 11.º posto da Liga, com 20 pontos, a dois da zona de acesso aos ‘play-offs’ e a 10 jornadas do encerramento da fase regular.

“Tem sido possível aos sócios e público em geral assistir aos jogos, que são transmitidos em televisão ou em ‘streaming’. Não é o mesmo, mas o espetáculo é apresentado e o clube não tem qualquer receita, sendo incontornável a procura de alternativas”, concluiu.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 10.469 pessoas dos 636.190 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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