O velocista norte-americano Fred Kerley expressou hoje o desejo de se juntar “às estrelas” que compõem a elite dos 100 metros, enquanto a meio-fundista queniana Faith Kipyegon ambiciona bater o recorde mundial dos 1.500 metros.

Em conferência de imprensa, na véspera de entrarem em ação na prova de Florença da Liga Diamante em atletismo, na qual marcará presença a portuguesa Liliana Cá, no lançamento do disco, Kerley e Kipyegon apontaram os principais objetivos nesta época.

“O meu principal objetivo é estar no topo, ao lado de todos os grandes velocistas que correram antes de mim. [Quero] Ser o melhor na América e o melhor do mundo. Todos os anteriores velocistas deixaram-nos um legado e desejamos estar entre as estrelas”, frisou o velocista, campeão mundial e ‘prata’ em Tóquio2020, atrás de Marcell Jacobs.

O italiano estava listado para participar no evento da Liga Diamante no seu país, mas uma lesão acabou por afastá-lo poucos dias antes da competição, levando Fred Kerley a desejar-lhe “as melhoras e que regresse a 100% à competição”, a pensar nos Campeonatos do Mundo, em Budapeste, na Hungria, a decorrer entre os dias 19 e 27 de agosto.

Por outro lado, a bicampeã olímpica - no Rio2016 e em Tóquio2020 - e mundial Faith Kipyegon espera “um ano perfeito”, faltando-lhe bater o recorde do mundo nos 1.500 metros, fixado pela atleta etíope Genzebe Dibaba (03:50,07 contra 03.50,37 minutos).

“Para sexta-feira, tudo é possível. Estou ansiosa e espero um bom resultado. O recorde permanece na minha cabeça e espero que seja um ano perfeito para mim”, salientou, tendo como objetivo mínimo melhorar a marca de 03:58,57 minutos na prova de Doha.

“1.500 metros é uma corrida muito competitiva. Verei o que será possível amanhã [na sexta-feira]. Quero ver se consigo fazer mais rápido do que em Doha”, reforçou a atleta.

A campeã olímpica e mundial no salto em comprimento, a alemã Malaika Mihambo, falou à comunicação social também durante a conferência de imprensa, realizada no Salão dos Quinhentos, no Palazzo Vecchio, no ‘coração’ do centro histórico de Florença.

“A Liga Diamante serve para competir nas melhores pistas e contra as melhores atletas. Sentir a pressão antes dos Mundiais é algo positivo, pois mantém-nos focados, a dar o nosso melhor, a trabalhar arduamente, e também a passar um bom tempo”, explicou.

A terceira prova da atual temporada da Liga Diamante de atletismo, depois de Doha, no Qatar, e Rabat, em Marrocos, decorre na sexta-feira, entre as 17:00 e 21:00 (horas de Lisboa), num total esperado de 149 atletas, em 15 disciplinas.

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