A Seleção Nacional feminina de andebol vai participar no Oran’2022, 18.ª edição dos Jogos do Mediterrâneo, entre os dias 26 e 30 de junho em Oran, na Argélia.

26 nações, em 24 disciplinas e 204 provas, participarão na competição que envolverá cerca de 4 500 atletas, entre 25 de junho e 6 de julho. A vertente do andebol vai decorrer entre os dias 26 e 30 de junho e Portugal estará representado pela Seleção Nacional A Feminina.

José António Silva, selecionador nacional, encara esta participação como algo "importante para a evolução da equipa em termos futuros” e que esse será o principal objetivo da presença no Oran’2022.

"É sempre importante nós estarmos presentes nestes momentos de Competição Internacional, que nos permitem dar mais competição às nossas atletas, mais contacto a este nível e vemos isto como um passo importante para a evolução da equipa em termos futuros. Este é o objetivo fundamental. A equipa que nós vamos apresentar é uma equipa muito jovem, com atletas que estão agora a aparecer, na maior parte dos casos e aquilo que se pretende é de facto dar-lhes experiência internacional, com adversários de bom nível e, fundamentalmente, com experiências diferentes daquelas que elas habitualmente são confrontadas", disse o técnico, citado pela Federação Nacional de Andebol.

Portugal ficou inserido no Grupo B, onde vai defrontar a Macedónia, a Sérvia e a Turquia. O Grupo A é constituído pela Espanha, Tunísia, Croácia e, a anfitriã, Argélia.

"Sabemos que é um grupo necessariamente difícil, vamos cumprir aquilo que é o nosso principal objetivo, que é colocar as nossas atletas perante um tipo de andebol com que habitualmente não são confrontadas. Macedónia e Sérvia, no meu entendimento, ou pelo menos é a nossa expectativa, apresentam um jogo muito semelhante, típico das equipas do leste, um jogo muito físico, com muito contacto, baseado numa defesa muito alta e muito forte. Enquanto que a Turquia, apesar de não conhecermos tão bem, será eventualmente um jogo mais semelhante àquilo que são as nossas ideias, e típico das equipas mais desta zona mediterrânea, mais próximo de nós", observou.

"Vamos ver, até porque há muitas dúvidas relativamente às equipas que cada país vai apresentar, eu sei que há pelo menos mais um país que fez uma opção semelhante à nossa, de apresentar uma equipa com muitas jovens e tudo dependerá também disso. Também por essa razão, o foco é obrigatoriamente consolidar o nosso modelo de jogo e fornecer esta oportunidade às nossas jovens para que elas possam continuar a evoluir", terminou José António Silva.