A Croácia venceu hoje por 31-28 a vice-campeã França, em Zagreb, e é a primeira finalista do Mundial de andebol, regressando à discussão do troféu que já ergueu em 2003, em Lisboa, 16 anos após a última final.
Na reedição das finais de 2009 e de 1995, ganhas pela França, a Croácia não deu hipóteses, controlou o jogo desde o inicio, e avança para a discussão do troféu, em Oslo, na qual defrontará o vencedor da semifinal entre a tricampeã mundial Dinamarca e Portugal.
Com um inicio de jogo demolidor, na lotada Arena Zagreb, a seleção croata, impulsionada de forma vibrante pelo seu público, chegou cedo a uma vantagem de quatro golos, aos 9-5, que levou o treinador Guillaume Gille a solicitar tempo técnico.
Os campeões europeus em título, a somarem erros no ataque e na construção do seu jogo, não conseguiam travar a eficácia de remate da seleção croata, também forte defensivamente, que disparou para uma vantagem de nove golos (17-8).
A Croácia chegou ao intervalo a vencer por 18-7, com relativa facilidade, e sobre a seleção gaulesa começou a pairar o fantasma da dececionante prestação em casa nos Jogos Olímpicos Paris2024, nos quais foi eliminada precocemente.
Os gauleses melhoraram na segunda parte, mas sem nunca encontrar a chave para ultrapassar a sólida defesa croata e o seu guarda-redes Dominik Kuzmanovic, que realizou um total de 15 defesas a 34 remates, correspondentes a uma eficácia de 35%.
Dika Mem, melhor marcador do encontro com oito golos, ainda procurou carregar a seleção francesa às costas e contrariar o rumo dos acontecimentos, mas a seleção croata demonstrou ser superior e não mais perdeu o controlo do jogo.
Na segunda parte, já depois da desqualificação de Aymeric Minne, a França aproximou-se para a diferença de quatro golos, aos 19-15, com um parcial de 3-0, mas a Croácia retomou a vantagem de seis aos 21-15, que manteve até aos 24-18.
Na parte final do encontro, a França voltou a aproximar-se, aos 30-27, mas não conseguiu anular a vantagem da Croácia, que fechou o jogo aos 31-28 e o apuramento para a final de domingo, em Oslo.
A França, seleção com mais títulos mundiais, seis, aos quais soma duas medalhas de prata e quatro de bronze, em pódios alcançados depois de 1993, vai discutir a medalha de bronze, com o perdedor da semifinal entre a tricampeã mundial Dinamarca e Portugal.
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