A australiana Rachael Gunn revelou ter vivido momentos de pânico com a “perseguição” de foi alvo na capital francesa, após a controversa atuação na competição de breaking dos Jogos Olímpicos Paris2024.

“Foi insano. O que posso fazer quando as pessoas me perseguem nas ruas? Fiquei, realmente, em pânico. Ficava nervosa sempre que estava em público. Houve momentos muito complicados”, disse a atleta olímpica, de 37 anos, em entrevista a um canal televisivo australiano.

Rachael Gunn, conhecida como Raygun, foi ridicularizada após a apresentação em Paris2024 e chegou mesmo a ser criada uma petição anónima na Internet a atacar a australiana, que reconheceu não estar preparada para o nível de atenção negativa que recebeu.

“Foi, realmente, triste ouvir todas essas críticas. Lamento muito o impacto que tiveram na modalidade, mas não controlo a reação das pessoas. Foram cáusticas a um nível alarmante”, assinalou Rachael Gunn.

O breaking fez a estreia olímpica em Paris2024 e uma das imagens duradouras foi a apresentação de Raygun, uma professora universitária, de Sydney - que fez uma ‘dança de cangurus’ entre outros movimentos questionáveis da sua rotina — e não recebeu pontos de nenhum dos nove juízes.

O aparecimento do breaking nos Jogos Olímpicos pode ter sido algo único em Paris2024, uma vez que a disciplina não está na lista de competições de Los Angeles2028 e também dificilmente aparecerá em 2032 em Brisbane, na Austrália.