Ricardo José, antigo presidente da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas, anunciou que é candidato a liderar a Confederação do Desporto de Portugal (CDP), advogando uma “mudança de rumo significativa” para aquela estrutura.

“Não avanço sozinho, sou eu e várias federações que estavam na direção da CDP. Quisemos avançar porque sentimos, pela nossa experiência e tempo à frente das nossas federações, que a Confederação não estaria a cumprir o seu desígnio, que estava muito aquém. E que era preciso uma mudança de rumo significativa”, explica o candidato à Lusa.

Ricardo José, de 48 anos, apresentou a candidatura ao organismo por ora presidido por Carlos Paula Cardoso, depois de ter liderado as atividades subaquáticas, tendo ainda estado em órgãos mundiais desta área.

O antigo praticante de atletismo e pesca submarina quer, então, alterações que se alicercem “na experiência e por uma equipa capaz que conseguisse entregar aquilo que o desporto precisa”.

“O nosso lema é estarmos comprometidos com o desporto. A nossa vida tem sido um compromisso com o desporto. (...) Não está a ser considerado, quer a nível político quer social”, acrescenta.

Depois de cargos como treinador e dirigente na natação, é também empresário e integra ainda a assembleia geral da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas, liderando a lista à direção.

Alexandre Mestre é o candidato a presidente da Assembleia Geral, Adélio Costa no Conselho Fiscal e José Fanha Vieira no Jurídico.

Ao todo, reúne 14 subscrições de federações, rondando “as 24” estruturas federativas com apoio manifestado.

Em suma, espera dotar a CDP de “capacidade de intervir em três eixos”, nomeadamente a valorização política do desporto, melhores condições de fiscalidade e financiamento do movimento desportivo, e a criação de apoio ao movimento federado.

Ricardo José é o terceiro nome a avançar para as eleições à Confederação, depois de Daniel Monteiro e João Paulo da Rocha.