O ex-capitão da Roma elogia o antigo jogador da Juventus, contando que o checo o levava a perder a cabeça ao mesmo tempo que o admirava, principalmente depois de o ter visto num jogo entre Itália e República Checa, no Mundial'2006, com vitória por 2-0 para os transalpinos.

"Nesse dia, o Nedved estava numa forma incrível. Custa-me dizê-lo, porque dentro de campo, nunca o suportei. Era um chorão. Se lhe tocasses, ele andava a coxear durante 10 metros. Fazia com que tivesses vontade de o esmurrar e isso diz tudo", começou por dizer.

"Dito isso, ele era bom. Ele era tão bom, que nesse jogo, Buffon teve de inventar três ou quatro defesas para o parar (...) Depois de repetir que o odiava enquanto jogador, tenho que lhe dar crédito por ter sido simpático comigo na primeira vez que nos encontramos no sorteio da Liga dos Campeões, em Monte Carlo. Nedved chegou ao pé de mim, e nesse momento eu estava a fazer minha estreia como diretor - e perguntou-me como se sentia ao ter terminado a carreira", acrescentou.