O diretor desportivo da Roma, Tiago Pinto, deu esta terça-feira uma conferência de imprensa na qual abordou vários temas da atualidade clube italiano, entre elas relação a com o compatriota José Mourinho, treinador principal do conjunto romano, que está no seu último ano de contrato com os gialorrossi.

"Neste momento, as questões das renovações, que são questões importantes tratadas nos sítios certos, não vamos abordá-las publicamente. Estamos animados e motivados para retomar o que é o nosso objetivo e a nossa força para trazer resultados para casa. As questões que são importantes para a direção, como os contratos, serão tratadas internamente. Não há qualquer conflito entre mim e Mourinho, falamos a mesma língua e tudo o que pensamos dizemos na cara um do outro. Estamos ambos motivados para levar a cabo os projetos da Roma e fazer o melhor pela equipa", garantiu Tiago Pinto.

Outro português, Renato Sanches, também foi tema de conversa. "Qualquer coisa que corra mal com o Renato Sanches só terá um responsável, eu. Sou obcecado por ele. No Benfica quis contratá-lo e não consegui, na Roma consegui. Ele teve problemas no passado, se os tiver no futuro, a culpa será minha. Mas com esta equipa e este treinador, somos capazes de o fazer dar o seu melhor. Foi por isso que estabelecemos um contrato segundo o qual, se ele jogar um determinado número de jogos, temos de o comprar. Se as coisas correrem bem, ficamos todos contentes, se correrem mal, eu sou responsável porque estou ciente dos riscos. Não queria perder a oportunidade de o trazer para cá", explicou.

Quanto ao objetivo para a nova época, passa por garantir o acesso à Liga dos Campeões em 2024/25. "O tema da Liga dos Campeões, desde o primeiro dia em que estou na Roma, percebi que é a grande ambição do clube e a minha pessoalmente. Se nos vamos qualificar ou não, é diferente, se temos de nos qualificar ou não, não vou dizer. Mas quando contratamos jogadores como Lukaku, Abraham ou Aouar temos de os convencer com estes objetivos. Com todo o respeito pela Roma, pelos seus adeptos e pela cidade, não somos o Manchester City. Eu podia querer contratar o Rice, mas temos de perceber a nossa a realidade", terminou.