Numa entrevista à TVI, Cristiano Ronaldo falou da sua adaptação à Turim, do futuro dos filhos e a sua relação com o trabalho.

Adaptação a Turim: "Não foi tão difícil. Mudança para Turim foi grande, estive nove anos no Real, mas a cidade, enfim, o idioma não é complicado. Mas nove anos no Real, sempre foi 60 por cento da minha carreira e isso custa. Foi um desafio diferente. A Georgina também gosta de desafios, o Cristianinho também, se bem que para ele foi um pouco mais difícil."

Futuro dos filhos: "Tento não pensar muito nisso, não gosto muito de redes sociais, a facilidade deles em aceder a elas. O Cris vem muito comigo a Lisboa e eu fui com ele ver onde eu cresci, numa residencial no Marquês de Pombal. Ele foi comigo, subiu e até ficou admirado: 'Pai, tu vivias aqui?' Eles pensam que hoje em dia tudo é fácil, que cai do céu e tento incutir isso a ele, que não é bem assim. Mas o talento hoje não chega, é preciso trabalho e dedicação e só com isso consegues ser o que queres ser."

Trabalho: "O mais importante é o talento e isso tenho, sempre tive, mas os grandes, em qualquer área, trabalham todos muito. Há muitos exemplos disso e eu gosto de copiar esses bons exemplos. Esse caráter nasce com as pessoas. Na Madeira nunca passámos fome, comida na mesa havia sempre. Não tinha ténis de marca como hoje, mas a roupa estava sempre lavadinha e tudo isso. Mas quando tive uma oportunidade para me mostrar, no Sporting, foi meter a carninha toda no assador. Quando comecei no United é que percebei que ia ser grande, com 18 ou 19 anos, senti que era tão bom como os os que estavam lá."