O ex-presidente do Catânia Antonino Pulvirenti, acusado de viciação de resultados para evitar a despromoção do clube de futebol, foi hoje proibido de participar em manifestações desportivas e de entrar em estádios durante cinco anos.
A decisão foi tomada pelo chefe da Polícia de Catânia, Marcello Cardona, que aplicou o protocolo Daspo, que proíbe o acesso a manifestações desportivas.
Em conferência de imprensa, Cardona explicou que a medida tem como objetivo impedir Antonino Pulvirenti e o ex-administrador delegado Pablo Cosentino de entrarem em estádios “onde a sua presença pode representar um perigo para a ordem pública”.
O responsável policial lembrou que vários adeptos do Catânia se têm manifestado publicamente contra Pulvirenti e outros antigos dirigentes do clube.
Marcello Cardona disse ainda que pretende alargar a medida a outros cinco antigos dirigentes implicados no escândalo de viciação de resultados.
O presidente do Catania foi detido a 23 de junho com mais seis pessoas pela polícia italiana, sob acusação de ter ‘comprado’ jogos da Serie B (segunda divisão) para impedir a descida de divisão da equipa.
Durante o inquérito, Antonino Pulvirenti confessou ter comprado cinco partidas por 100.000 mil euros cada, com o objetivo de salvar o clube de futebol siciliano da descida ao terceiro escalão de Itália.
O Catania, que desceu à Serie B no final da temporada 2013/2014, terminou esta época em 15.º lugar, três lugares acima do ‘play-off’ de permanência.
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