O futebolista Piermario Morosini, que morreu a 14 de abril em pleno relvado aos 25 anos, tinha uma deformação genética cardíaca, revela hoje a imprensa italiana, citando o relatório final da autópsia.
Morosini, de acordo com o relatório com mais de 250 páginas, padecia de uma doença genética rara e muito difícil de detetar, que transforma gradualmente as células musculares do coração em gordura.
Cristiana Basso, perito escolhido pela família para estudar o caso, refere que dificilmente a morte de Morosini pode ser imputada aos médicos que o seguiam há anos, mas «um desfibrilador poderia ter dado algumas hipóteses para o salvar».
Piermario Morosini, jogador do Livorno, caiu em pleno relvado durante um jogo com o Pescara, da Segunda Divisão, e a sua morte chocou toda a família do futebol italiano, que decretou um fim de semana de luto.
António Puerta, jogador do Sevilha que morreu de paragem cardíaca em 2007, padecia da mesma insuficiência cardíaca.
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