Nos 10 encontros da primeira fase, a "equipa das quinas" sofreu apenas cinco golos, menos oito do que a Bósnia-Herzaegovina, que apontou 25 tentos, contra os 17 lusos.

Depois de uma fase de qualificação intermitente, a selecção portuguesa acabou por conseguir garantir na última jornada o segundo lugar do Grupo 1, atrás da Dinamarca, e a presença no "play-off".

A derrota caseira com a Dinamarca (2-3), numa das melhores exibições lusas, marcou a carreira portuguesa na fase de qualificação, que somou depois três nulos, que deixaram a nu alguma ineficácia portuguesa, em três encontros que rematou em média mais de 17 vezes.

Na Albânia, um golo de Bruno Alves em período de descontos manteve Portugal na luta pelo apuramento, assim como o também tardio golo do estreante Liedson em Copenhaga, que valeu o empate com a Dinamarca, ou o tento solitário de Pepe na vitória sobre a Hungria.

A penúltima jornada da fase de apuramento foi feliz para Portugal, que venceu a Hungria (3-0) e beneficiou da derrota da Suécia em Copenhaga (1-0), ficando a precisar de apenas uma vitória sobre a frágil Malta para garantir o "play-off", que conseguiu por 4-0.

Apesar de ter sofrido duas derrotas nos três primeiros jogos (Espanha e Turquia), a Bósnia-Herzegovina conseguiu o apuramento para o "play-off" com alguma tranquilidade, atrás da Espanha, que venceu os 10 jogos do Grupo 5.

Depois da derrota com a Turquia, a selecção bósnia somou seis jogos consecutivos sem desaires (apenas um empate), chegando à última ronda já com o segundo posto assegurado e acabando por perder por 5-2 com a Espanha em casa.