Bruno Fernandes, médio da seleção nacional, antecipou esta sexta-feira o embate frente à Bósnia que tem lugar no sábado no estádio da luz.

Qual é o seu momento de forma neste momento: "Como me apresentei durante a época, com a mesma energia e vontade. Os minutos e o cansaço vão-se acumulando, mas estou preparado para dar o meu melhor e ajudar a seleção. É uma honra e um prazer poder representar Portugal, o cansaço vai ter de esperar mais dois jogos. Espero eu que assim o míster o decida. "

Sobre a Bósnia: "Já estudamos o que tem vindo a ser o jogo da Bósnia. Tem alguns jogadores de renome, mas nós como grande seleção estamos mais focados no que podemos fazer para ganhar até porque temos bastante qualidade para isso. É fazer o mesmo que fizemos nos dois primeiros jogos. Esperemos que amanhã possamos repetir isso."

"É uma seleção com muita qualidade, os jogadores do meio-campo para a frente são muito fortes. A Bósnia vai causar problemas diferentes. É uma seleção diferente, mas com o mesmo objetivo de ganhar e ter o resultado positivo dos últimos dois jogos."

Diversidade do meio campo português: "Temos jogadores muito inteligentes no meio-campo, o que permite muita rotação. No último estágio joguei com o Bernardo à minha frente e fomos trocando, o que também baralha os adversários. Independentemente disso são as dinâmicas. Não me sinto preso, sinto que jogo mais baixo no campo em diferentes momentos. Sempre disse que quero jogar numa posição dentro do retângulo verde. É diferente para mim jogar ali com um, dois ou três. Este ano no United joguei a seis. Se o míster precisar irei fazê-lo."

Jogadores não têm demasiados jogos? "Em primeiro lugar dizer que um sinto privilegiado por exercer a profissão que tenho. É uma profissão mas, ao mesmo tempo, não nos sentimos assim. Esta pausa entre o fim de campeonato e os jogos não é o melhor para nós. Os jogador precisam de descansar. Estive a ler o que fizeram na FIFPro, se não me engano, sobre o descanso dos jogadores. Devia ter tido 11 ou 14 dias em dezembro e 28 dias quando acabar. Não vou ter perto disso, mas sinto-me privilegiado. Sempre que o meu treinador me pergunta se quero descansar eu digo que não. Sinto-me feliz por ser usado tantas vezes, porque vai chegar uma altura da carreira em que não deverei ser utilizado tantas vezes. Espero que não."