O médio Vítor disse hoje que o Paços de Ferreira está tranquilo e preparado para começar bem a I Liga de futebol, mas advertiu para as dificuldades do jogo de domingo frente ao promovido Moreirense.

Para o médio criativo do Paços de Ferreira, o bom momento da equipa, sustentado em exibições prometedoras e vitórias em seis dos oito particulares disputados, resulta da «confiança e maior experiência» de um grupo de trabalho que manteve a estrutura da época passada.

«Tem-se notado um bom entrosamento entre os jogadores, mas a maioria da equipa transitou da época passada, o que facilita sempre. Isso explica os índices de confiança, sem esquecer que a equipa está mais madura e muito mais experiente», disse Vítor à agência Lusa, no final do treino aberto à comunicação social nos primeiros 15 minutos.

O camisola "seis" pacense admitiu que as vitórias e exibições frente ao Deportivo da Corunha (2-0) e Valladolid (4-0), equipas da principal liga espanhola, deixaram bons indicadores, mas "podem ter deixado uma ideia errada em relação ao que a equipa vai encontrar" na Liga portuguesa.

«Em relação a nós, não, queremos manter e melhorar», sublinhou Vítor, garantindo que «a equipa está tranquila e preparada para começar bem o campeonato».

O Paços de Ferreira recebe no domingo (18h00) o promovido Moreirense, o que, na opinião do médio pacense, até acentua as dificuldades.

Vítor é claro e lembrou que «o Moreirense está muito moralizado por ter subido de divisão», pelo que «os seus níveis de confiança estão elevados», mas para o Paços de Ferreira reclama «o ‘fator casa’ e o apoio dos adeptos».

Com contrato até 2014, o médio, de 28 anos, ainda não perdeu a esperança de ir mais além na carreira, apesar de repetidamente dizer que não está obcecado com isso.

«Sempre pensei que tinha qualidade para jogar na Liga, mas as coisas só se proporcionaram na época passada. Cheguei quando tinha de chegar, se calhar numa fase mais madura e com outra experiência, mas continuo com a mesma vontade de há um ano atrás», referiu.

Sobre os rumores que o apontavam a outros clubes, Vítor garantiu que «não surgiu nada em concreto», sem virar as costas à possibilidade de «melhorar a vida».

«Tudo o que seja para melhorar a nossa vida, é bom, e, se algo acontecer de bom para mim e o Paços, porque não?!. Pode ser que aconteça mais à frente, mas também não estou obcecado com isso», concluiu.