O Sporting venceu o Desportivo das Aves por 2-0, na estreia de Rúben Amorim ao comando da equipa leonina e voltou a encurtar a distância para o SC Braga, 3.º, nos quatro pontos, aumentando a vantagem para Rio Ave e Famalicão que empataram nesta jornada.

No seu primeiro onze 'verde-e-branco', Amorim promoveu o regresso do Mathieu à titularidade depois de ausência prolongadas devido a lesão.

O Sporting pegou no jogo desde o primeiro instante, com tranquilidade, passando a bola entre si e a mostrar calma no ataque.

Os 'leões' procuravam encontrar buracos numa defesa compacta dos Avenses, buracos que acabaram por começar a aparecer aos 11 minutos.

Rúben Macedo fez uma entrada dura sobre Wendel, com Manuel Oliveira a tirar, num primeiro instante, a cartolina amarela do bolso. Mas da Cidade do Futebol surgiram indicações de que a cor do cartão poderia ser mais avermelhada...

O árbitro da AF Porto acabou por visualizar as imagens do lance e reverteu a decisão: de amarelo, passou para vermelho, e o Desportivo das Aves ficou a jogar com menos um, bem cedo no jogo, com Luiz Fernando a ser admoestado com cartão amarelo devido a protestos. Um cartão que viria trazer danos colaterais à equipa da Vila das Aves.

Maximiano causou o primeiro 'arrepio' aos adeptos presentes em Alvalade, com uma saída mal pensada aos 16 minutos, que deixou a bola em Milos que de baliza aberta chutou com pouca força e deu tempo para Ilori tirar o perigo dali.

Aos 20 minutos, Wendel preparava-se para arrancar em direção à grande área avense, com Luiz Fernando (lembra-se?) a travar o brasileiro em falta e a levar o segundo amarelo e respetiva ordem de expulsão.

O Aves ficava a jogar com nove desde os 20 minutos, Nuno Manta Santos encostou a equipa à defesa e Rúben Amorim fez a primeira alteração com a saída de Ristovski, que não gostou, para a entrada de Jovane Cabral, dando um registo mais ofensivo ao Sporting.

A defesa do Aves revelava-se eficaz, uma vez que apesar da abissal posse de bola dos 'leões', o perigo era quase nulo, com excepção para Sporar que aos 44' atirou ao lado e para Vietto que atirou com estrondo ao poste da baliza defendida por Beunardeau aos 45 + 3'.

No regresso do intervalo, Rúben Amorim fez entrar Francisco Geraldes para a saída de Mathieu, e o sentido mantinha-se o mesmo: Sporting a atacar, mas o perigo esse era pouco, graças não só à barreira avense, mas também devido à falta de velocidade 'leonina'.

Até que Sporar colocou a cabeça ao serviço. Wendel cruzou para o esloveno, que aos 62 minutos, cabeceou para o fundo da baliza de Beunardeau. Estava derrubada a muralha do Aves, que estoicamente se aguentou até aquele instante.

E, como dizia Ronaldo, isto dos golos é como o Ketchup: feito o primeiro, começam a sair os outros.

Aos 66' Afonso Figueiredo desvia o cruzamento de Jovane com a mão e Manuel Oliveira apontou de imediato para a marca dos 11 metros.

Vietto, chamado a converter, não desperdiçou e fez o 2-0 para os 'leões'.

O jogo continuava em ritmo de treino, o Sporting não colocava o pé no acelerador e ia jogando com calma, com muitos passes entre os jogadores 'leoninos' - tanto que os números da posse de bola da turma de Alvalade rondavam os 80(!)%.

Manuel Oliveira não deu mais tempo e aos 90' apitou para o final de um jogo que aos 20' parecia ir acabar em goleada, mas que na verdade o Aves fez tudo o que pode para conseguir sair de Lisboa com um ponto, mas a jogar com nove ficou complicado.

Quem ficou bem com isso foi Rúben Amorim que desta forma começa com o pé direito à frente do Sporting e alcança a primeira vitória ao primeiro jogo.

*Artigo atualizado às 22h13