Júlio Mendes reconhece que o regresso do Gil Vicente ao escalão máximo do futebol português na próxima temporada está longe de ser um tema "pacífico" entre os clubes que disputam o principal campeonato em Portugal.

“Não vou falar em detalhe do que foi debatido entre os presidentes dos clubes [n.d.r. na reunião com a FPF no passado dia 21]. Posso apenas dizer que, genericamente, o assunto não será pacífico. Uma vez que a posição política por parte dos clubes não pode atropelar uma decisão judicial”, referiu.

Recorde-se que esta época são os três últimos classificados - e não dois como é hábito - que vão descer de divisão. Tondela, Chaves e Feirense estão nos lugares de despromoção. Quanto às subidas da II Liga para a I tudo se mantém, são os dois primeiros, sendo que, nesta altura, Paços de Ferreira e Famalicão ocupam essas posições.

O Gil Vicente vai ser reintegrado na I Liga na próxima época, ao abrigo de uma sentença judicial, decretada no âmbito do processo que ficou conhecido há mais de uma década como ‘caso Mateus’.