O pedido de marcação de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária para a destituição de Frederico Varandas e da sua equipa está a provocar uma clivagem entre os membros da Mesa da Assembleia Geral (MAG) liderada por Rogério Alves.

Segundo avança o jornal 'A Bola' na sua edição impressa desta terça-feira, as oito pessoas que compõem a MAG - Rogério Alves, vice-presidente, strês secretários e três suplentes -  estão divididas entre os que apoiam o pedido e os que o negam.

De acordo com o matutino, a divisão prende-se com a fundamentação jurídica do pedido com parte dos membros a considerar que os proponentes da AG extraordinária - neste caso o movimento "Dar Futuro ao Sporting" - terão de apresentar uma forte argumentação para a justa causa invocada e a outra parte a achar que a justa causa é decidida pelos sócios, na AG, tal como aconteceu em 2013 com Godinho Lopes, decisão validada pelo tribunal em resposta a providência cautelar interposta pelo antigo presidente 'leonino' na altura. (A AG não se realizou uma vez que a equipa liderada por Godinho Lopes se demitiu do clube).

Já na última segunda-feira o movimento "Dar futuro ao Sporting" comunicou à MAG as respostas às dúvidas que a mesma colocou no passado dia 28 sobre o pedido. Nesse comunicado, assinado por António Lonet Delgado e Carlos Mourinha, o movimento considera que o órgão não tem poder para avaliar a justa causa.