Uma das caras bem conhecida dos portugueses na equipa da Turquia que vai defrontar, este sábado, Portugal é Orkun Kokçu. O médio do Benfica respondeu às perguntas do jornal desportivo 'A Bola' sobre a sua época de estreia em Portugal.

O médio reconheceu alguns problemas com o técnico Roger Schmidt, admitindo também que também ele acabou por falhar e sentir que ficou aquém das expectativas.

"Esperava ter dado mais ao Benfica, esperava ter jogado mais e ser mais influente e perigoso nos jogos. Queria mais. O Benfica pagou um valor recorde por mim. Havia muita pressão de fora. Que é normal e tudo bem, porque eu sou um jogador que não tem medo da pressão. E acabei por ter estatísticas boas: sete golos e 11 assistências. Mas sei que podia ter dado mais. Sim, houve alguns problemas, mas terminei bem a época e isso é o mais importante. Quero ser mais importante na próxima época", começou por dizer.

Quanto à questão da posição em que joga no Benfica e na seleção, Kokçu admitiu não sentir problemas de adaptabilidade.

"O estilo de jogo no Benfica e o estilo que Vincenzo Montella está a aplicar na seleção da Turquia são adaptáveis. Quando jogamos em 4x4x2, em posse, surgia muitas vezes na posição de segundo avançado também no Benfica, sobretudo na fase final. E quando cheguei ao estágio da Turquia fiz alguns treinos em posição semelhante e, por isso, não sinto problemas de adaptabilidade", afirmou.

"Não foi difícil passar da ideia de jogo do Benfica para a da Turquia. Sim, falhei alguns jogos no Benfica, mas sinto-me cada vez melhor, sobretudo depois de ter jogador 90 minutos com a Polónia (particular) e com a Geórgia (Euro) e sinto que, com Portugal, posso surgir ainda melhor", concluiu.