O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) lamentou, esta quinta-feira, a morte do antigo internacional português António Pacheco, aos 57 anos, uma “figura incontornável” do futebol nacional, que representou o Benfica e o Sporting, entre outros clubes.

“O António Pacheco foi, além de um enorme jogador, um internacional português e figura incontornável do nosso futebol. Alguém que granjeou um enorme respeito e amizade entre colegas de diferentes gerações”, observou o presidente do SJPF, Joaquim Evangelista, em nota publicada no sítio oficial na Internet.

O líder do organismo sindical recebeu “com profunda tristeza (...) a notícia do falecimento de António Pacheco, num ano que, infelizmente, está a ser marcado pela perda de vários ex-jogadores com um legado pessoal e desportivo muito importante”.

O antigo futebolista internacional português António Pacheco, que trocou o Benfica pelo Sporting juntamente com Paulo Sousa, no defeso da temporada 1993/94, morreu na quarta-feira, depois de ter sido hospitalizado no dia 12, em Faro, na sequência de uma indisposição, em Portimão.

Natural de Portimão, o esquerdino iniciou a carreira ao serviço do Torralta e rumou ao Portimonense, transferindo-se em 1987 para o Benfica, pelo qual conquistou dois títulos de campeão nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.

Em 1993, foi um dos protagonistas do chamado 'verão quente', mudando-se, juntamente com Paulo Sousa, para o rival Sporting, clube em que esteve duas épocas e conseguiu uma Taça de Portugal, prosseguindo depois a carreira em clubes como Belenenses, Reggiana (Itália), Santa Clara, Atlético e Estoril Praia.

O antigo extremo-esquerdo foi ainda seis vezes internacional português.

Depois de terminar a carreira de jogador, ainda foi treinador, mas por pouco tempo, tendo desempenhado funções no Atlético e no Portimonense.