O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, realçou que o acionista maioritário da SAD, Mário Ferreira, é "parte da solução" para ajudar a equipa a tornar-se na quarta melhor da I Liga portuguesa de futebol.

Depois da vitória nas eleições de 20 de julho, com 50,6% dos 7.083 votos, Miguel Pinto Lisboa tomou segunda-feira posse como 23.º presidente do clube minhoto e frisou que o detentor da maioria do capital (57%) da SAD vai ajudar a nova liderança vitoriana a cumprir o programa apresentado aos sócios, que inclui o objetivo de colocar a equipa de futebol entre as quatro melhores do país.

"Queria saudar a presença de Mário Ferreira, que sempre fará parte da solução e nunca do problema. Bem revelador da sua vontade para levar mais longe o nosso Vitória foi o passo muito firme que foi dado para permitir a esta nova direção a possibilidade de cumprir o prometido ao Vitória e aos seus sócios", afirmou, no discurso de tomada de posse, no Centro de Artes e Espetáculos São Mamede, em Guimarães.

Durante a campanha, o recém-empossado dirigente afirmou que, caso de Mário Ferreira não concordasse com o seu "plano estratégico" para o Vitória, estaria disposto a comprar-lhe todas as ações e a passar a maioria das ações para o clube, mas hoje realçou que o objetivo principal é "pacificar o clube e a SAD".

O novo Conselho de Administração da SAD vai ser eleito na terça-feira à noite, em Assembleia Geral de acionistas, sendo certo que a presidência está destinada a Pinto Lisboa, de acordo com o que disse na campanha eleitoral.

O 23.º presidente dos vimaranenses realçou ainda que o principal objetivo no imediato é o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, por questões "desportivas", "financeiras" e "emocionais" para os adeptos - a equipa treinada por Ivo Vieira está na segunda pré-eliminatória da prova.

Antes, o presidente cessante, Júlio Mendes, desejou aos novos órgãos sociais "paz social" para desenvolverem o seu trabalho com "competência" e chegarem ao "sucesso", tendo realçado o trabalho desenvolvido pela sua equipa nos últimos sete anos.

"Um projeto nunca é para a eternidade e olhamos com orgulho para o Vitória de hoje. A estrutura de que tantos falam é hoje mais organizada e mais capaz. O Vitória tem hoje condições para cumprir o caminho com sucesso. Terminámos a caminhada com a sensação de missão cumprida e a história fará justiça ao nosso trabalho", disse.

A cerimónia contou ainda com a presença dos membros dos novos órgãos sociais e dos órgãos cessantes, dos candidatos derrotados nas últimas eleições, António Miguel Cardoso e Daniel Rodrigues, dos antigos presidentes António Pimenta Machado e Emílio Macedo da Silva e do antigo treinador Manuel Machado.

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