O Nacional recordou, esta terça-feira, um episódio envolvendo jogos com Benfica e Gil Vicente em 2015/2016 e que terá custado uma meia-final da Taça de Portugal ao emblema madeirense.

Sem revelar que esta era uma resposta ao Benfica, o clube madeirense lembrou, numa nota publicada no seu site oficial, que o Benfica recusou-se a adiar um jogo entre ambos a contar para a I Liga na época 2015/2016, depois de o mesmo ter sido interrompido devido ao nevoeiro.

"Na época 2015/16 o Nacional tinha a oportunidade de chegar às meias-finais da Taça de Portugal. O sorteio dos quartos de final ditou como adversário o Gil Vicente, então na II Liga, num jogo agendado para a quarta-feira, em Barcelos.

No domingo antes o calendário da 1ª Liga ditou a receção ao Benfica, num jogo interrompido aos 8 minutos devido ao nevoeiro. O Benfica exigiu o cumprimento dos regulamentos, recusando o adiamento para outra data, pelo que o encontro acabaria por se reatar pelas 12 horas de segunda-feira, jogando-se os 82 minutos em falta.

Dois dias depois o Nacional jogava em Barcelos e o Gil Vicente, aproveitando bem o desgaste da formação alvinegra, acabou vencendo por 1-0. A derrota sofrida neste dia tirou ao Nacional a possibilidade de chegar às meias-finais da competição", escreveram os madeirenses.

Este comunicado vem na sequência das declarações de Luís Filipe Vieira que, em entrevista à BTV, criticou o Nacional por não ter aceite adiar o jogo entre ambos esta época na Luz (empate 1-1), numa altura em que o Benfica tinha vários casos de COVID-19 no plantel.

"Pedi ao presidente do Nacional para adiar o jogo: Ele disse ’não posso’. Mas se emprestasse o Diogo Gonçalves já adiava o jogo. Nem há solidariedade nenhuma. Eu já fui muito solidário com o Nacional. Eu não, o Benfica. Já fomos muito solidários", disse Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, à BTV.