Na última semana, Frederico Varandas voluntariou-se para prestar serviço como médico no combate contra a pandemia da Covid-19. Um gesto que está a ser utilizado pela oposição para convocar eleições antecipadas.

De acordo com o jornal A Bola, o movimento ‘Sou Sporting’ emitiu um comunicado alegando que a atitude do presidente ‘leonino’ “impossibilita fisicamente” Varandas de cumprir as suas funções no Sporting, situação que, de acordo com os estatutos, leva à destituição.

O grupo de adeptos argumenta que, enquanto militar, com a declaração do Estado de Emergência, Varandas passou à “efetividade de funções”, de acordo com o Estatuto dos Militares.
“Nessa qualidade, a efetividade de serviço pressupõe a prestação de funções militares, em regra, em regime de exclusividade,” pode ler-se.

“Ora, desde a declaração do ‘estado de emergência’ o cidadão Frederico Varandas não pode exercer outras funções, nomeadamente em acumulação com os cargos diretivos que exerce no Sporting Clube de Portugal e na SAD do Clube”, acrescenta o comunicado.

Nesse sentido, o movimento ‘Sou Sporting’ pede eleições para o dia 20 de abril. Em declarações à revista Visão, fonte oficial do Sporting aponta que o panorama atual é diferente.

"Estamos a viver um momento absolutamente atípico. É nosso entendimento, e também de todos aqueles que consultámos, que a noção de estado de emergência prevista na Lei de Defesa Nacional refere-se, regra geral, a cenários de guerra e que podem implicar, nomeadamente, mobilizações, mudanças de cidade ou país de residência. O panorama atual é diferente, estamos perante um cenário de pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde. E todos esperam que seja um período breve para que a vida possa retornar à normalidade", defendeu.

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