
O técnico dos dragões está empenhado em fazer o FC Porto regressar aos triunfos, depois da derrota na última jornada frente ao Sporting de Braga.
Jogar em casa: "De 9 só jogámos 3 em casa, são muito poucos desde que chegámos ao FC Porto. Quanto mais jogos em casa é melhor, por isso sim, é importante. O rival mudou o treinador, tem boas transições, são rápidos pelos flancos, temos de respeitar muito a forma como jogam e temos de estar preparados para possíveis transições e estar no meio campo deles o máximo de tempo possível".
Instabilidade de resultados: "A equipa, durante estes 9 jogos, teve momentos que se aproximou do que queremos, não houve um jogo completo em que tivesse alcançado o que queremos. Em alguns momentos houve boas pressões, bons ataques. Gostei como defendemos com o Sp. Braga, o 1.º tempo com o Arouca... O único remate do Sp. Braga na 1.ª parte foi um livre, não houve situações de golo, estivemos juntos, não permitimos jogar, a expectativa de golos contra nós foi baixando do Arouca para cá. Mas não atacámos bem e temos de melhorar isso. Defensivamente melhorámos, mas temos de continuar a crescer; na parte ofensiva há que crescer e este jogo é bom para mostrar o que queremos fazer no ataque. O FC Porto aproxima-se do que queremos, mas em momentos e não em jogos completos. O FC Porto a cada fim de semana tem dois rivais, o rival e o FC Porto, temos o desafio de sermos melhores. Quero ganhar ao rival e ganhar porque somos melhores e merecemos ganhar".
Contestação dos adeptos: "Acreditem no trabalho que fazemos como equipa técnica e nos nossos jogadores. Sabemos o que estamos a fazer, o que temos de melhorar. Fui adepto do meu clube, o adepto é como a namorada mais difícil, não vai dar-te amor porque sim. E gosto disso porque é preciso conquistá-la. Mas também sabemos o que precisamos, que temos de os conquistar e que precisamos deles. Estamos todos juntos, o caminho tem de ser por aí. Quando estamos juntos, aparecem as dinâmicas que te tornam invencível. Acreditem!".
Sistema de jogo: "Os remates à baliza não contam, se foi um ou mil. Se o Diogo remata à baliza, não conta. Os dados certos são o perigo à baliza e aí sim, pouco. Estamos a trabalhar para melhorar. O sistema não é o mesmo que o modelo de jogo, pelo menos para mim. Sistema é a disposição dos jogadores no campo, modelo é o que fazemos. Não vou mudar o que fazemos, tentar controlar o jogo com a bola, tentar recuperá-la o mais rápido possível, mas sem pressionar o jogo todo porque há que saber retê-la. É preciso saber ter mais a bola para controlar a bola com bola. Isso é modelo de jogo. Sistema é outra coisa. Com que sistema o FC Porto atacou contra o Sp. Braga? Atacamos com quatro e não com três. Os nomes são uma coisa, sistema é outra. Vejam o jogo. No segundo tempo atacamos com três. Qualidade no ataque à baliza, estamos de acordo. Há que melhorar."
Treino para o jogo: "Treinar não é o mesmo do que jogar. Estamos a ver coisas boas, que estão a crescer no treino e queremos vê-las no jogo e acredito que os jogadores o vão fazer neste fim de semana. Tens de ser muito valente para querer melhorar, é mais fácil arranjar desculpas. Tens de passar pela frustração, pelo erro e agora temos de demonstrar em campo e vamos fazê-lo."
Objetivo até ao final: "Os últimos nove jogos servem para competir, do primeiro ao último. Ganhando ao adversário e a nós próprios, para sermos melhores".
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