O treinador do Vitória de Guimarães, Luís Castro, quer ver a equipa mais consistente, a deixar o "caminho da irregularidade", para vencer na receção ao Vitória de Setúbal, domingo, na sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Após a derrota por 3-2 no terreno do Portimonense, a turma vimaranense, 10.ª classificada, com seis pontos, recebe o 13.º, com quatro), e o técnico realçou que os seus jogadores precisam de reentrar no "caminho dos pontos", se possível com um "futebol agradável", até para compensar a irregularidade até agora exibida, quer nas exibições, quer nos resultados.

"Queremos inverter o caminho percorrido. Temos estado sempre intermitentes. Sabemos da responsabilidade que temos no clube, do que a massa adepta quer e do que a estrutura quer: uma maior regularidade exibicional e ao nível das vitórias", realçou, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo marcado para as 18:30, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

O ‘timoneiro’ vimaranense assumiu, aliás, a responsabilidade pelo facto de a equipa não ter ainda encontrado o "caminho que leva ao sucesso", tendo realçado que, nos seis jogos oficiais já disputados, nunca conseguiu exibir um "jogo bonito e atraente" de forma regular, mas somente "algumas jogadas bonitas".

Luís Castro revelou também que, tal como em jogos anteriores, vai fazer alterações no ‘onze’ para o duelo com o Vitória de Setúbal, uma equipa "muito forte e compacta defensivamente", da qual espera "muitas dificuldades".

"O Vitória de Setúbal irá assentar o jogo numa grande consistência defensiva e, depois, em jogadores muito rápidos a sair para a frente, quer o Hildeberto, quer o Zequinha, quer um novo ponta [Valdu Té], que apareceu no último jogo [derrota com o FC Porto, por 2-0]", disse sobre uma equipa que, até agora, só venceu na primeira jornada, com o Aves (2-0).

Apesar dos vimaranenses terem apenas um golo sofrido em casa - derrota com o Feirense (1-0) -, o técnico lamentou ainda a falta de consistência defensiva da equipa, nomeadamente os "muitos erros" cometidos em Portimão, argumentando que um conjunto com sete golos em três jogos fora "não pode ter três pontos fora". como temos feito não pode só ter três pontos fora

Questionado ainda sobre o dia da apresentação como técnico do Vitória de Guimarães, em que realçou a importância de fazer seis pontos a cada quatro jogos, Luís Castro realçou que, neste momento, o seu foco está no "jogo a jogo", até pelo facto de um treinador ter o futuro incerto.

"As nossas energias estão totalmente direcionadas para ganhar o próximo jogo, até porque, na nossa vida de treinadores, não sabemos se estamos nessa sequência de jogos", frisou.