Esta segunda-feira, a cidade de Braga recebeu o I Fórum de Treinadores organizado pela Liga Portugal no âmbito da 'final four' da Taça da Liga, que arranca esta terça-feira. Estiveram presentes os treinadores da Primeira e Segunda Ligas nacionais.

Já esta terça-feira, a Liga Portugal publicou no seu site oficial as principais conclusões tiradas durante a reunião de três horas.

O período de inscrições dos mercados de transferências foi um dos assuntos de maior destaque. "De forma a promover os jogadores, bem como preservar a estabilidade e rentabilidade das equipas que representam, os treinadores do Futebol profissional defendem que o primeiro período de inscrições de jogadores, que agora termina a 31 de agosto, passe a encerrar-se antes da 1.ª jornada, quer da Liga NOS e da LEDMAN LigaPro. Da mesma forma, pretende-se que o segundo período de inscrições, atualmente a encerrar a 31 de janeiro, seja encurtado para 15 de janeiro", pode ler-se.

O tempo útil de jogo foi um dos assuntos de destaque na reunião dos treinadores portugueses. O objetivo dos técnicos é aumentar o tempo útil de jogo e foram debatidas algumas formas de o fazer.  O registo de incidências passar para o 4.º árbitro, libertando o árbitro principal desta função e definir quais as incidências que podem ser cronometradas como tempo perdido de jogo foram algumas das medidas faladas.

Também o número de substituições durante os jogos foi assunto em cima da mesa. Na opinião dos treinadores portugueses três alterações por jogo não são suficientes.

"Há uma conceção generalizada de aumentar o número das substituições estipuladas, sendo que só duas poderão ser realizadas durante a segunda parte, mas o tempo de discussão não permitiu ir mais além", afirmou José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF).

Exatamente pela falta de tempo, apesar das três horas de reunião, também o calendário de provas ficou de fora dos assuntos discutidos pelos treinadores portugueses. "Havia vontade de discutir mais assuntos, como o calendário competitivo, mas o tempo não o permitiu", explicou José Pereira, acrescentando que "não houve tempo para mais, mas há sensibilidade para alterar o calendário, nomeadamente a paragem no Natal e a acumulação de jogos em determinadas alturas. Vamos continuar a concertar ideias mediante as limitações impostas pela FIFA, UEFA e a FPF".