O treinador do FC Porto lembrou hoje que a pandemia “não acabou”, quando questionado sobre as possíveis consequências provocadas pela quinta vaga da covid-19 no desenrolar das competições futebolísticas.

“Preocupa-me a família desportiva, que está no Olival, e a de sangue, que está em casa. Temos de nos proteger ao máximo. A entrada em campo ontem [sexta-feira] dos atletas do Gil Vicente e do Moreirense [todos com máscara colocada] foi uma manifestação de alerta. Isto não acabou e vai continuar”, lamentou Sérgio Conceição, na conferência de antevisão ao jogo com o Vitória de Guimarães, no domingo, da 12.ª jornada da I Liga.

O Belenenses SAD, que recebe hoje o Benfica, comunicou ter 17 elementos com testes positivos para o novo coronavírus, enquanto o Tondela, que visita no domingo o estádio do Sporting, revelou que três jogadores e o treinador Pako Ayestarán estão infetados.

“Temos de ser o mais cuidadosos possível com o nosso comportamento. É tudo o que tenho a dizer. Depois, quanto ao lado mais político da coisa, sobre se jogamos ou não quando muitos jogadores de uma equipa estão fora, é a Direção-Geral da Saúde (DGS) que tem de se pronunciar”, agregou o técnico dos ‘azuis e brancos’.

O FC Porto, líder da I Liga, com os mesmos 29 pontos do campeão nacional Sporting, recebe o Vitória de Guimarães, sétimo, com 16, no domingo, às 20:30, no Estádio do Dragão, no Porto, em jogo da 12.ª jornada, com arbitragem de Luís Godinho, da associação de Évora.

A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.393 pessoas e foram contabilizados 1.136.446 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar maior infecciosidade.