O defesa Bruno Gaspar afirmou hoje que o Vitória de Guimarães é o clube onde apresentou o “melhor futebol” da carreira, tendo vincado que o regresso ao clube minhoto, da I Liga portuguesa, é “especial”.

O Vitória de Guimarães assegurou a contratação ao abrigo do negócio que consumou a transferência de Marcus Edwards para o Sporting, com o extremo a rumar a Alvalade por 7,67 milhões de euros, e o lateral direito, de 28 anos, mostrou-se agradado por jogar de novo pelo emblema ao serviço do qual cumpriu 93 jogos oficiais na primeira passagem, entre 2014/15 e 2016/17.

“Regressar a um sítio onde fui feliz, onde passei muitas coisas positivas, onde se calhar vivi o meu melhor futebol, era importante para mim. Regressar a este estádio, vai ser muito especial. Vem-me à memória o Neno [antigo guarda-redes e dirigente do clube que morreu em 10 de junho de 2021]. Também por ele, vai ser muito especial”, referiu, em declarações ao sítio oficial dos vimaranenses.

Depois de representar os italianos da Fiorentina, o Sporting, os gregos do Olympiacos e os canadianos do Vancouver Whitecaps, entre 2016 e 2021, Bruno Gaspar admitiu que o clube minhoto, sexto classificado da I Liga, com 27 pontos, tem de contornar a fase que vive, com um triunfo nas últimas seis partidas para o campeonato.

“Já passei por vários momentos como aquele que a equipa está a passar agora. Não vivi só momentos positivos. Também passei por fases negativas e conseguimos sempre vir ao de cima, ultrapassar essas fases más. Vou tentar transmitir essa mensagem ao máximo, dentro da responsabilidade que tenho e pelo que já vivi aqui”, acrescentou.

No regresso a Guimarães, o internacional pela seleção angolana disse ainda ter ficado com a impressão de que a “mística” que ‘viveu’ aquando da primeira passagem continua “presente”, nomeadamente nos elementos mais jovens do plantel, oriundos dos escalões de formação.

“A mística do clube continua presente e é bom ver que foi passando de geração em geração. É sempre bom haver um equilíbrio, tanto os mais velhos ajudam os mais novos, mas também acabamos por descobrir coisas novas com os mais novos para formarmos este grupo unido”, observou.