O Benfica foi a Portimão vencer por 1-5, em partida relativa à 32ª jornada da primeira liga. Os golos dos encarnados resolveu a partida ainda na primeira parte, graças aos golos de Grimaldo, Gonçalo Ramos e um 'bis' de Musa, beneficiando ainda do auto-golo de Filipe Relvas. Com esta vitória os encarnados estão a uma vitória de conquistar o título de campeão nacional.
Entrada demolidora e um regresso aos golos
Roger Schmidt fez apenas uma alteração relativamente ao onze que iniciou a partida diante do SC Braga; o treinador germânico fez entrar o brasileiro Morato para o eixo da defesa em detrimento do castigado Otamendi.
Já Paulo Sérgio também mexeu pouco na equipa que empatou no reduto do Casa Pia na ronda anterior; o técnico dos algarvios colocou o senegalês Moustapha Seck no lugar de Rui Gomes, trocando também Wellington por Yago.
Os encarnados entraram fortes na partida e ameaçaram o golo logo aos dois minutos quando João Neves atirou ao poste logo aos dois minutos; contudo o golo acabaria mesmo por chegar pouco depois. Cruzamento da direita com a bola a sobrar para Grimaldo que atirou para a baliza; Kosuke tentou defender mas o árbitro assistente e o VAR confirmaram que a bola entrou mesmo.
Apesar de estar em vantagem o Benfica continuou a carregar e esteve perto do segundo aos nove minutos quando João Neves atirou forte mas à figura de Kosuke, na recarga Gonçalo Ramos não conseguiu fazer a emenda. Quatro minutos volvidos foi Neres a assustar com um remate cruzado que passou a centímetros do poste de Kosuke. Gonçalo Ramos também tentou ensaiar um forte remate à entrada da área, levando a bola a esbarrar na barra da baliza algarvia.
O Portimonense mostrava muita dificuldade em ter bola, conseguindo aproximar-se da baliza encarnada apenas devido a erros do meio-campo adversário; Chiquinho mostrava ser o mais inconformado, ensaiando dois remates que não causaram qualquer perigo para as redes encarnadas.
Depois de um primeiro quarto de hora demolidor do Benfica, os de Portimão foram conseguindo equilibrar a contenda, mostrando-se agora mais agressivo na luta pela bola na batalha do meio-campo e não facilitando tanto a chegada de jogadores adversários à sua grande área.
A equipa da casa conseguiu criar a sua primeira oportunidade à passagem do minuto 23 quando Yony González cabeceou descaído na esquerda, com a bola a passar ligeiramente por cima da baliza de Vlachodimos.
Na altura em que os algarvios iam equilibrando a partida, o azar bateu-lhes à porta; 28 minutos e um cruzamento na direita de João Mário com Filipe Relvas a introduzir a bola na própria baliza quando tentava cortar o lance. Apesar da infelicidade os algarvios não baixaram os braços e acabaram por ser recompensados; 38 minutos e um livre de Seck na direita deixa a bola morta no meio da área encarnada onde surgiu Pedrão a fuzilar Vlachodimos.
O esforço da equipa da casa acabou por ser em vão já que, ainda antes do intervalo, um erro de Park em zona proibida permitiu a Gonçalo Ramos trabalhar dentro da área pela esquerda e fazer o 1-3 mesmo no final da primeira parte.
Vira o disco e toca o mesmo, Musa faz dois em dois
Na segunda parte, e com dois golos de vantagem, Roger Schmidt resolveu fazer entrar Florentino para o lugar do amarelado Chiquinho. Tal como na primeira parte, as águias entraram a dominar a partida, acercando-se por diversas vezes da área do Portimonense; os encarnados chegaram mesmo a meter a bola na baliza, mas o lance foi invalidado devido a fora de jogo milimétrico de Rafa.
À semelhança da primeira parte, o Benfica chegava muitas vezes e com facilidade junto da área do Portimonense, beneficiando da tentativa dos algarvios em pressionar alto, deixando muito espaço na sua zona mais recuada.
Perante a inoperância ofensiva da sua equipa, Paulo Sérgio resolveu mexer, fazendo três alterações de uma assentada, refrescando a ala direita e a já muito desgastada zona intermediária. Apesar disso, as alterações não trouxeram mudanças a um encontro que nunca fugiu ao controle do Benfica que, sem nunca precisar de grandes acelerações, ia desenhando sucessivas jogadas de ataque.
O Portimonense ia refrescando a equipa mas não conseguia criar perigo; exceção feita aos 85 minutos quando um rápido contra-ataque apenas foi travado por Aursnes quando Yoni se preparava para marcar. Na sequência do canto, Rafa saiu em velocidade e serviu Petar Musa que atirou para o fundo da baliza do desamparado Kosuke.
O avançado croata teve uma entrada de sonho pois, apenas dois minutos depois, Musa aproveitou um erro de Kosuke após cruzamento na esquerda e empurrou facilmente para o 1-5; dois golos em dois minutos.
Com esta vitória o Benfica dá um passo decisivo rumo à conquista do título. Os encarnados estão a apenas três pontos de se sagrarem campeões nacionais. Tal poderá acontecer já neste domingo, em caso de derrota do FC Porto diante do Casa Pia. Caso contrário, uma vitória em Alvalade no próximo fim-de-semana pode selar em definitivo o campeonato para a equipa da Luz.
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