Em conferência de imprensa, Bruno de Carvalho confirmou o pedido de rescisão de Rui Patrício e comentou o caso.

“Chegou a Alvalade o pedido de rescisão do Rui (Patrício)”, disse.

Recorde-se que o jogador já teria tudo acertado com o Wolverhampton, mas o Sporting acabou por impedir a transferência.

O presidente dos leões apontou o dedo à Gestifute e a Jorge Mendes por querer forçar a saída do guardião do Sporting e querer receber um valor de 7 milhões na transferência do jogador.

"Acho que há coisas que se tratam nos locais certos. Cada pessoa é livre de fazer aquilo que entende. Dos tais 18 milhões, o braço direito do Jorge Mendes ontem ligou-nos às 11h30 a perguntar se era a posição do Sporting ou não. Já percebi que as redações ficam à espera do que diz Jorge Mendes. Dos 18 ME, o Jorge Mendes queria mais de 7. O Jorge Mendes queria aproveitar-se de uma situação que é um crime. Quando fizemos as renovações do Adrien e do Rui aquilo que fizemos foi o que terminámos os antigos contratos e fizemos os novos. Nos antigos, quer Jorge Mendes e jogadores tinham percentagem dos passes. Nos novos contratos, ficariam anuladas as percentagens da empresa Gestifute. Houve aquilo um claro aproveitamento por parte da Gestifute. Para se fazer negócio, ou nos dão 3 milhões, mais quatro milhões relativamente ao Adrien ou não há negócio. E não há negócio. o Sporting não pode estar por medo, sobre chantagem, sobre ameaça. Quem quer vir para o Sporting já tinha resolvido isto tudo. Mas connosco não é assim. Estou triste que o Rui Patrício não tenha falado com a sua entidade patronal. Só do Adrien, Jorge Mendes quer quatro milhões. Até nas vésperas dos jogos não largava", comentou.

"Se tivéssemos cedido na chantagem de dar 7 milhões ao Jorge Mendes já não havia rescisão por justa causa", acrescentou.

O presidente dos leões espera que Rui Patrício possa sair da melhor forma do Sporting.

"Espero que o Rui tenha a possibilidade de sair do Sporting de outra forma. Espero que o Rui pense bem nestes 7 dias. A lei concede estes sete dias. As portas estão sempre abertas. Negócio sim. Chantagem, não".