O Benfica joga este sábado com o Portimonense e, com um triunfo, pode dar mais um passo de gigante rumo à conquista do título de campeão nacional que lhe fugiu nas últimas três temporadas. Para António Pacheco, que como jogador representou as águias e os algarvios, seria injusto se as águias acabassem por deixar fugir o título.

"Esta pressão, esta ansiedade, esta euforia... Toda ela é muito mais exterior do que interior. Os jogadores encaram isto com normalidade. Têm noção da responsabilidade, ser jogador do Benfica é isso mesmo. Na minha opinião, foi fundamental vir um treinador de fora nesta altura, quando bem assessorado. Como não ganhou anda ainda, não fazem dele um grande treinador, mas eu prefiro catalogá-los através da qualidade futebolística", diz o antigo internacional português em entrevista publicada na edição desta sexta-feira do jornal 'A Bola'.

"O Benfica não tem de pensar nos outros. Tem é de definir muito bem o seu objetivo, que é ganhar em Portimão e, no mínimo, empatar em Alvalade. Tem de prepará-lo e executá-lo, olhando para dentro. Depois tem o último jogo com o Santa Clara e até podia ser com o Bayern. Não tem conversa", sublinha, antes de acrescentar: "Seria uma grande injustiça o Benfica não ser campeão. Se analisarmos toda a época, se há quem merece ser campeão é o Benfica".

Pacheco, agora com 56 anos, representou o Portimonense na temporada de 1986/87, de onde se transferiu para o Benfica, clube do qual saiu, depois, de forma polémica para rumar ao Sporting no 'verão quente' de 1993.