O Sporting regressou ao topo do futebol nacional em 2021, num ano marcado pela desilusão, em toda a linha, da seleção portuguesa, que voltou a cair precocemente numa grande competição e ainda falhou o acesso direto ao Mundial2022.

Quase duas décadas depois, os ‘leões’ conquistaram o 19.º título de campeão nacional, algo que não alcançavam desde 2002, desta feita sob o comando de Rúben Amorim, um treinador que acabou por justificar – e bem – a elevada verba que os ‘leões’ pagaram por ele ao Sporting de Braga, já que também colocou o Sporting nos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões desta época, algo que Benfica e FC Porto ainda tentam alcançar.

A formação de Alvalade assegurou o troféu em 11 março, com um triunfo na receção ao Boavista, depois de ter comandado o campeonato desde a sexta jornada, acabando a prova com mais cinco pontos do que o FC Porto, segundo classificado, e mais nove face ao Benfica, terceiro.

Numa edição condensada em oito meses, devido aos efeitos que a pandemia de covid-19 provocou no arranque da temporada, os ‘verde e brancos’ estiveram invictos durante 32 rondas, acabando por ceder a primeira e única derrota na 33.ª, diante do rival Benfica, numa altura em que já tinham ‘carimbado’ o título.

Ainda antes de arrecadar a Supertaça, o Sporting venceu também a Taça da Liga, numa final com o Sporting de Braga e após ter ultrapassado o FC Porto, que voltou a cair nas meias-finais e continua a ser o único dos três ‘grandes’ a falhar a conquista desta competição.

Se os ‘dragões’ falharam nas provas internas, o mesmo não se poderá dizer do desempenho na Europa, onde chegaram aos quartos de final da Liga dos Campeões, sendo apenas eliminados pelo Chelsea, que viria a recolher o cetro europeu, precisamente no Estádio do Dragão.

Após ultrapassarem, com distinção e em segundo lugar, um grupo que integra Manchester City, Marselha e Olympiacos, os ‘azuis e brancos’ apuraram-se para os oitavos de final, nos quais alcançaram o maior feito deste percurso, superando a toda-poderosa Juventus, que ainda contava com o português Cristiano Ronaldo.

Em sentido inverso, o Benfica fecha 2021 sem qualquer troféu conquistado - algo que não acontecia desde 2013 -, ficando em terceiro lugar da I Liga, 12 anos depois, perdendo a final da Taça de Portugal para o Sporting de Braga e ficando-se pelas ‘meias’ da Taça da Liga, depois do investimento recorde que foi feito no reforço do plantel.

O ano de 2021 também não foi, de todo, proveitoso para a seleção portuguesa, que, tal como tinha sucedido no Mundial2018, não passou dos oitavos de final do Euro2020, que tinha sido adiado para este ano devido à pandemia de covid-19 e que decorreu, pela primeira vez, em 11 cidades europeias.

A vitória frente à Hungria (3-0), na estreia, foi uma exceção no percurso dos então campeões europeus, que, logo de seguida, foram ‘atropelados’ pela Alemanha (4-2) e empataram com a França (2-2), conseguindo o apuramento para os oitavos de final como um dos melhores terceiros classificados, numa espécie de ‘dejà-vu’ de 2016, embora com um desfecho bem diferente.

A eliminação frente à Bélgica (1-0), em Sevilha, antecedeu o regresso à fase de qualificação para o Mundial2022 e, nesse particular, o desempenho foi medíocre, seja na qualidade do futebol jogado - tendo em conta as individualidades de que dispõe -, seja nos resultados.

As partidas ‘insossas’ com a República da Irlanda mostraram que algo ia mal no ‘reino’ luso e a desilusão acabou mesmo por se abater sobre as cores nacionais, face à derrota com a Sérvia, na derradeira jornada de qualificação, que obrigará a formação comandada por Fernando Santos a disputar o ‘play-off’ de apuramento para o Mundial, em março de 2022, com a Turquia e, caso siga em frente, perante Itália ou Macedónia do Norte.

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