Cristiano Ronaldo e Dimitar Berbatov partilharam o balneário do Manchester United durante a época 2008/09, período suficiente para o avançado búlgaro perceber as regras de trabalho do craque português.

"Fui um tipo sortudo por partilhar aquela temporada com ele. Treinar era uma guerra, porque só pensava em ganhar tudo, incluindo os pequenos jogos de treino que fazíamos. Mas isso não era mau, pelo contrário. O Cristiano era um bom rapaz, que subia o nível de competitividade da equipa", começou por referir Berbatov, embaixador de uma empresa de apostas desportivas, citado pelo jornal AS.

"Era um miúdo divertido e carinhoso. Nas festas de Natal que organizávamos, era uma alegria, mas ele manteve-se sempre muito profissional. Jamais o vi beber, nem sequer nesses dias. Cuidava-se de forma extrema. Chegavas ao treino e ele já estava no ginásio. Depois do treino, ficava a fazer trabalho extra, a rematar à baliza. Acabava, ia para a piscina e voltava ao ginásio. Estava decidido a ser o melhor", prosseguiu Berbatov, antes de deixar a sua previsão como será o futebol quando CR7 e Messi deixarem de jogar.

"Quando Cristiano se retirar, claro que vão surgir outras estrelas, mas até que ele e Messi pendurem as botas não vamos dar conta da dimensão destes dois desportistas que vemos todos os dias", finalizou.