No domingo, o Manchester City viu o Arsenal chegar ao empate na Supertaça de Inglaterra com um golo para lá do décimo minuto de descontos da segunda parte do encontro. Um considerável período de compensação que vai de encontro às novas indicações dadas aos árbitros para que compensem com maior rigor o tempo perdido com substituições, festejos e outras situações de paragem dos encontros.

Kevni de Bruyne, capitão dos Cityzens, mostrou-se esta terça-feira contra estas novas medidas e eplicou porquê.

"Falámos com os jogadores do Arsenal e com os árbitros. Eles nem sequer o queriam fazer, mas a nova regra é assim. Imaginem...se isto acontece num jogo destes, podemos imaginar o que acontecerá num jogo contra uma equipa que mais pequena, que esteja sempre a queimar tempo", alertou o internacional belga em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Guardian.

"Jogámos mais 12 ou 13 minutos. Consigo facilmente ver os jogos a terem mais 20 a 25 minutos, se continuar assim. Penso que isso vai mudar dentro de um ou dois meses, este foi só o primeiro jogo", acrescentou.

De Bruyne olhou também para o que se poderá passar dentro de uma semana, na Supertaça Europeia, e para o quanto isso pode acabar por prejudicar o City, que depois, no sábado seguinte, arranca a defesa do título da Premier League frente ao Newcastle. "Imaginem se no jogo contra o Sevilha, no estádio do Olympiacos, na quarta-feira, tivermos 15 a 20 minutos extra..depois, jogamos novamente no sábado. É como se jogássemos dois prolongamentos. Veremos como corre, mas não faz sentido nenhum", reforçou.