O Tottenham, de José Mourinho e Gedson Fernandes, recuou hoje na intenção de colocar em 'lay-off' o pessoal fora do âmbito de competição, indicando que pagará a 100% aos seus funcionários os meses de abril e maio.

"Decidimos que todo o 'staff' fora de competição, seja a tempo total, parcial ou em 'lay-off', receberá a 100% os seus salários de abril e maio. Apenas a direção terá redução salarial", refere o clube em comunicado.

Os 'spurs' lembram que quando anunciaram os cortes, devido à paralisação das atividades e do campeonato, informaram que essa mesma decisão estaria sob avaliação regular e que foi nessa perspetiva que fazem agora esta comunicação.

"Nunca foi nossa intenção, como responsáveis, fazer algo mais do que adotar medidas para proteger empregos, quando o clube procura operar de forma autossuficiente em tempos de incerteza", assinalou Daniel Lewy, presidente do Tottenham.

O dirigente disse também que as críticas que o clube recebeu na última semana ainda foram mais sentidas, tendo em conta o registo de bom trabalho que a instituição faz, nomeadamente a nível local.

"Lamentamos as preocupações que gerámos durante tempos de ansiedade e esperamos que o trabalho a fazer nas próximas semanas no nosso estádio tome todo um novo significado e deixe os nossos adeptos orgulhosos do seu clube", acrescentou o dirigente.

De acordo com o Tottenham, o seu estádio será o primeiro da Liga inglesa de futebol a ser usado como centro de despistagem para a covid-19, destinado a pessoal do serviço nacional de saúde (NHS) e às suas famílias e dependentes.

Essa será uma das valências nas instalações do Tottenham, que irá também aliviar a sobrecarga do hospital North Middlesex, que ficará destinado apenas à covid-19, com os serviços de obstetrícia a passarem para o estádio.

Numa total mudança de paradigma, o clube também informou que a sua zona térrea está a ser usada como centro de distribuição pela London Food Aliance, destinado a alimentar os mais vulneráveis na capital inglesa, entre outras ações.

Norwich, Newcastle, Bournemouth e Sheffield United são agora os clubes da Liga inglesa que têm funcionários em regime de 'lay- off'.​​​ O programa garante o pagamento de 80% do salário até 2.500 libras (2.850 euros).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 114 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 400 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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