O Chelsea disse hoje que continuará sem reduzir salários aos futebolistas e que, em vez disso, pedirá aos jogadores para continuarem a apoiar a caridade durante a crise vivida com a pandemia de COVID-19.

Numa nota publicada no seu site oficial, o clube inglês acrescenta que não colocará em ‘lay-off’ [regime comparticipado financeiramente pelo governo em 80% até um teto salarial máximo] o seu ‘staff’, nem trabalhadores sazonais ou permanentes.

Os ‘blues’ chegaram a negociar com o plantel profissional uma redução salarial na ordem dos 10%, abaixo dos 30% sugeridos pela ‘Premier League’, mas o clube londrino optou por seguir um outro caminho.

Aproveitando a iniciativa ‘PlayersTogether’ [JogadoresJuntos] lançada pelos futebolistas no início do mês, com o objetivo de contribuir financeiramente para o sistema nacional de saúde (NHS), o Chelsea apelou a que os seus jogadores se envolvam em outras causas.

“Neste momento, os jogadores da equipa principal não vão contribuir financeiramente para o clube e, em vez disso, a direção orientou a equipa para focar os seus esforços no apoio a outras causas de caridade”, refere o Chelsea.

A Liga inglesa, à semelhança de quase todas na Europa, está parada desde o fim de semana de 07 e 08 março, devido à crise sanitária existente com o novo coronavírus, que já provocou cerca de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (51.949) e mais casos de infeção confirmados (mais de 900 mil).

Seguem-se Itália (25.969 mortos, em quase 193 mil casos), Espanha (22.902 mortos, mais de 223 mil casos), França (22.245 mortos, mais de 159 mil casos) e Reino Unido (20.319 mortos, mais de 148 mil casos).

Portugal contabiliza 880 mortos associados à COVID-19, em 23.392 casos confirmados de infeção, segundo o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.