No confronto entre a Hungria e a Inglaterra, em que os vice-campeões europeus golearam por 4-0 em jogo a contar para a qualificação europeia para o Mundial2022, assistiu-se a mais um episódio lamentável envolvendo racismo.

De acordo com o jornalista Gabriel Clarke, da ITV Sports, Raheem Sterling e Jude Bellingham foram os principais alvos dos ultras húngaros.

"Estou dececionado por relatar que estão a ser ouvidos alguns sons de macacos dirigidos primeiramente a Raheem Sterling e depois a Jude Bellingham quando ele estava a aquecer neste canto do terreno", disse o jornalista, em declarações reproduzidas pelo jornal 'The Sun'.

"Ainda no estádio, os adeptos foram avisados para não terem este tipo de comportamentos, mas foi audível e visível", sublinhou o repórter que estava a acompanhar a emissão do encontro.

O primeiro-ministro do Reino Unido, lamentou o episódio em Budapeste, pedindo à FIFA que tome medidas para que estes comportamentos sejam "erradicados do desporto para sempre".

"É totalmente inaceitável que jogadores da Inglaterra tenham sofrido insultos racistas na última noite na Hungria. Convido a FIFA a tomar fortes medidas contra os responsáveis para que este tipo de comportamentos vergonhosos sejam erradicados do desporto para sempre", disse Boris Johnson.

A Federação Inglesa de Futebol também se insurgiu e pede mão pesada à FIFA: "É extremamente dececionante ouvir relatos de ações discriminatórias contra alguns dos nossos jogadores. Pediremos à FIFA que investigue o assunto. Continuamos a apoiar os jogadores e funcionários na nossa determinação coletiva de destacar e combater a discriminação em todas as suas formas", disse.

Harry Kane, capitão da seleção inglesa, mostrou-se muito desapontado com a situação.

"É desapontante, nós estamos aqui só para jogar futebol", declarou o avançado inglês em declarações na 'flash-interview' no final da partida.

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