O francês Arsène Wenger, responsável máximo da FIFA pelo Desenvolvimento Global do Futebol, voltou, esta terça-feira, a defender o novo formato competitivo do Mundial de clubes, apesar de admitir que o calendário da modalidade está “preenchido”.

“Temos sorte na Europa, mas é importante tornar o futebol, realmente, global, e [o Mundial de clubes] proporciona a outros clubes a oportunidade de progredir. Vai dar oportunidade de jogadores, de todo o mundo, competirem ao mais alto nível”, assinalou o antigo treinador.

Arsène Wenger considerou que o impacto que a competição terá nestes clubes será enorme, em especial a nível financeiro, e, apesar de reconhecer que o calendário internacional é cada vez mais apertado, lembrou que a prova se vai disputar com quatro anos de intervalo.

O dirigente da FIFA observou também que a proteção concedida aos jogadores “aumentou drasticamente nos últimos anos”, o que lhes permite prolongar as carreiras, exemplificando com o português Cristiano Ronaldo, o argentino Lionel Messi e o francês Karim Benzema.

Benfica e FC Porto são os únicos clubes portugueses que vão participar na primeira edição do novo Mundial de clubes de futebol, que se realiza de 15 de junho a 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos, em função do ranking da UEFA dos últimos quatro anos.

A prova contará com uma primeira fase de grupos, com oito grupos de quatro equipas, num total de 32, qualificando-se para a fase a eliminar (oitavos de final, quartos de final, meias-finais e final), a um só jogo, os dois primeiros de cada agrupamento.