O novo formato do Campeonato do Mundo de Clubes irá ter a sua estreia em 2025, numa edição que se irá realizar nos Estados Unidos e contará com 32 equipas de todo planeta. Daqui, 12 clubes virão da Europa, 6 da América do Sul, 5 da América do Norte, Central e Caraíbas, 4 de África e Ásia e 1 da Oceânia.

Neste rol estarão também todos os campeões continentais dos últimos quatro anos, sendo que os restantes são determinados pelo ranking. De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal 'A Bola', o ranking que irá determinar as equipas presentes nesta competição é o utilizado atualmente, o que significa que Benfica e FC Porto estarão no rol de representantes europeus.

A mesma fonte adianta que, apesar de ser o ranking atual a referência para a seleção das equipas, o critério inclui algumas alterações. A classificação das equipas diz apenas respeito ao período de quatro anos que antecedem o Mundial, neste caso, entre as épocas 2020/21 e 2023/24; para além disso, são apenas contabilizados os pontos acumulados na Liga dos Campeões, excluindo assim a Liga Europa e Liga Conferência e os jogos das pré-eliminatórias.

Com um limite de duas vagas por país, FC Porto e Benfica serão os dois clubes portugueses em melhores condições para se apurarem. Caso se utilize a fórmula utilizada pela UEFA relativamente ao ranking, dragões e águias terão lugar praticamente garantido. No caso do Benfica, tal ganhou ainda mais força precisamente devido à saída do Shakthar Donetsk da Liga dos Campeões às mãos dos dragões.

Caso as duas equipas portuguesas marquem presença no Campeonato do Mundo de Clubes, estas terão à sua espera um significativo encaixe financeiro. Apesar de ainda não ser oficial, estima-se que os prémios atribuídos pela FIFA às equipas participantes ronde os 2,5 mil milhões de euros, significando assim que cada clube terá direito a 50 milhões de euros à cabeça.

A somar a este valor os atribuídos após vitórias na competição, o vencedor da prova pode sair com 100 milhões de euros por quatro semanas de prova.