Edinson Cavani terminou contrato com o Paris Saint-Germain em junho último, com o clube francês a deixar o avançado uruguaio sair a custo zero, com este a acabar por assinar pelo Manchester United depois de ter sido dado como praticamente certo no Benfica.

Ora o diretor desportivo do PSG, o brasileiro Leonardo, vem agora admitir que foi um "erro" deixar sair Cavani antes da fase final da Liga dos Campeões, visto que, em virtude da pandemia da COVID-19 o clube poderia ter negociado, como aconteceu por exemplo com Thiago Silva, outro jogador que viria a sair em final da contrato, a continuidade do jogador por pelo menos mais uns meses, até ao final da época 2019/20, que terminou precisamente com a derrota do conjunto da capital francesa frente ao Bayern na final da Champions, em Lisboa, onde Cavani já não foi utilizado.

"Houve decisões que foram difíceis de tomar. Talvez tenhamos cometido um erro", explicou Leonardo. Ainda assim, o antigo internacional brasileiro explicou que a saída do uruguaio, tal como a de Thiago Silva, se enquadrou numa política de "renovação geracional e financeira" do clube.

Cavani representou o PSG durante sete épocas, marcando 200 golos em 301 jogos, mas acabou por sair pela 'porta pequena', não sendo praticamente utlizado nos últimos meses em que esteve ligado ao clube.