O Rangers reagiram com "vergonha" após serem acusados pela UEFA de exibirem uma "tarja racista e/ou discriminatório" durante o jogo da Liga Europa contra o Fenerbahçe na semana passada.

Tarjas com a inscrição: "Mantenham ideologias estrangeiras 'woke' fora - defendam a Europa" foram exibidos pelos adeptos no jogo que ditou a qualificação dos escoceses para os quartos-de-final da Liga Europa, depois de vencerem os comandados de José Mourinho.

O clube escocês também foi alvo de outras acusações por parte da UEFA, incluindo o arremesso de objetos e o bloqueio de passagens.

"Para o clube ser acusado de tal questão em 2025 é vergonhoso, e o desdém pelos responsáveis será partilhado pela esmagadora maioria dos nossos adeptos. Esta acusação trará consequências para o clube, isto enquanto trabalhamos para identificar os responsáveis, e garantirá que estes também enfrentem as consequências. Para evitar dúvidas, se  não acreditam, em 2025, que absolutamente todos são bem-vindos a apoiar os Rangers, seja em Ibrox ou fora, então os Rangers não é o clube para si, e deve dissociar-se do clube imediatamente.", avançou o clube escocês em comunicado.

O Rangers também criticaram "dois indivíduos" por usarem pirotecnia após a vitória no campeonato de domingo contra o rival Celtic, o que pode trazer consequências futuras na venda de bilhetes para jogos fora.

Os finalistas da Liga Europa de 2022 enfrentarão o Athletic Bilbao nos quartos-de-final da Liga Europa no próximo mês.