"Parem, parem já está morto". Foi o pensamento da maior parte dos sportinguistas aos 30 minutos, mas convém salientar que esta derrota é culpa do incompetente que fez asneira no sorteio inválido da história da Champions.

O jogo começou intenso, onde metade do estádio se preocupava em apoiar o Sporting e a outra metade em assobiar os jogadores da formação do Benfica que estavam em campo.

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Logo aos sete minutos, o City mostrou ao que vinha e marcou o primeiro por Mahrez. Houve ainda algum suspense, os sportinguistas ainda pensaram que o golo seria anulado e que o Sporting partiria para um grande jogo... mas não. Era o início de um massacre em Lisboa. Um massacre que nem a PJ, com a ajuda dos melhores polícias do mundo, conseguiria parar.

Aos 17 minutos, Bernardo Silva responde aos assobios com um tiro de meter inveja a um pistoleiro do faroeste, faroeste esse que se começava a montar em Alvalade e que só iria ter uma vítima: o Sporting.

O clube de Alvalade ia dando réplica, mas quem joga com Esgaio na esquerda não pode pedir muito além de um milagre.

Se a defesa metia água, o ataque estava como Portugal, à seca, seca de remates, de vontade e inspiração.

A exceção era Palhinha, que parecia um trator a lavrar naquele meio campo altamente povoado por jogadores do City.

À meia hora de jogo, a machadada final em qualquer sonho sportinguista (se ainda o tivessem). Foden marcou um golo onde a bola parecia uma faca quente a cortar uma defesa leonina feita de manteiga. Reparem que não faço nenhum comentário ou piada ordinária com o Foden porque quero que esta crónica seja publicada.

Enquanto os sportinguistas já só pensavam no intervalo, eis que Bernardo Silva bisou num remate para maiores de 18, batendo na genitália de Inácio e enganando Adan.

Para evitar o excesso de palavras nesta crónica, o Manchester City decidiu apenas marcar um golo na segunda parte. Sterling faz um 'senhor golo', daqueles pelos quais vale a pena pagar bilhete, o mesmo que Ederson não pagou para assistir ao jogo.

Antes disso, a grande vitória dos sportinguistas, o golo anulado a Bernardo Silva que assim evitou um hat-trick. Agradeceu Adán e os veganos, pois o peru já não será servido no próximo natal.

A partir daqui assistiu-se a um jogo tão interessante e animado como o campeonato do Mundo de xadrez.

O final do jogo trouxe-me à memória a canção de Vítor Espadinha - "Recordar é viver" - e de repente não sabiam se estavam em 2009 ou em 2022.

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