A UEFA confirmou esta terça-feira a abertura de uma investigação independente ao Manchester City por alegado incumprimento do 'fair-play' financeiro que poderá ditar o afastamento do emblema 'milionário' da Premier League da Liga dos Campeões.

De acordo com a informação veiculada pelo jornal inglês 'The Guardian' e pela revista italiana 'Panorama', o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, confirmou a abertura de uma investigação independente concreta ao Manchester City e que assumiu que a decisão poderá estar para "muito breve".

As referida publicações adiantam ainda que a exclusão do Manchester City da Liga dos Campeões na próxima época, assim como uma pesada multa, são alguns dos cenários que estão em cima da mesa.

Segundo a informação veiculada, a UEFA suspeita que o campeão inglês não terá cumprido as regras do fair play financeiro e decidiu abrir uma investigação ao Manchester City depois de o Football Leaks ter revelado, através da revista alemã Der Spiegel, que os citizens - com supostos contratos publicitários - tinham contornado as regras que limitam a quantidade de dinheiro que os proprietários dos clubes podem investir.

Num encontro do comité executivo da UEFA em Dublin, na Irlanda, o presidente Aleksander Ceferin terá confirmado que esta investigação ao Manchester City "um caso concreto", cujo desfecho "será conhecido em breve".

Segundo o jornal inglês 'The Guardian', os responsáveis da UEFA acreditam que uma das principais regras do organismo podem ter sido violadas e a sanção desportiva pode ser a única resposta possível se o City for dado como culpado.

Recorde-se que esta não é a primeira vez que o Manchester City está na mira da UEFA devido ao incumprimento do 'fair play' financeiro. Em 2014, o emblema 'milionário' de Manchester terá resolvido o diferendo com a UEFA através do pagamento de 20 milhões de euros de multa.

No entanto, de acordo com as informações veiculadas pelo Football Leaks, o valor de multa pago pelo Manchester City em 2014 foi uma sanção mínima, uma vez que houve várias reuniões secretas de funcionários da UEFA com responsáveis do clube inglês para contornar o controlo financeiro uma vez que o organismo que tutela o futebol europeu teria iludido o controlo financeiro com a entrada de 2.700 milhões de euros.