O FC Porto garantiu, esta quarta-feira, a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões ao bater a equipa romana por 3-1 no Estádio do Dragão. A equipa portuguesa precisou de 180 minutos para carimbar a passagem à fase seguinte da prova milionária, onde já estão Ajax, Tottenham e Manchester United. Soares, Marega e Alex Telles fizeram os golos portista.

A entrada de Éder Militão e a ausência de Brahimi foram as grandes novidades nas escolhas de Sérgio Conceição. O defesa brasileiro regressou às opções após cumprir castigo interno, face à impossibilidade de utilizar Manafá (não está inscrito). Já o argelino ficou no banco e foi rendido por Otávio. Em relação ao clássico com o Benfica, Danilo e Soares também entraram para os lugares de Óliver e Adrián López, respetivamente.

De referir ainda que Marcano. ex-jogador do FC Porto, jogou de início na formação romana.

FC Porto entrou com muita vontade de mudar o rumo do resultado negativo da primeira mão, o 2-1 obtido no Estádio Olímpico de Roma, e Soares conseguiu fazer o que os muitos espectadores no estádio queriam ver, o golo, num lance fácil para a equipa de Sérgio Conceição. Marega recuperou a posse de bola e combinou com Corona, este devolveu ao maliano que cruzou para a boca da baliza, onde apareceu Soares a encostar. O lance ainda foi analisado pelo VAR e validado pelo árbitro.

Dez minutos depois, o árbitro turco Cuneyt Caki considerou que Militão derrubou Perotti em falta dentro da área e assinalou castigo máximo à equipa da casa. Através da marcação de uma grande penalidade, Daniele de Rossi conseguiu empatar a partida no Dragão. Bola para um lado e Casillas para o outro. O banco portista revoltou-se com o avançado italiano, que nos festejos se dirigiu aos adeptos azuis e brancos. O capitão da Roma lesionou-se poucos depois e teve de abandonar o relvado.

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Já no segundo tempo, aos 52’, Marega fez o segundo golo portista, empatando assim a eliminatória. Após um livre marcado por Alex Telles, Olsen afastou num primeiro momento, mas Corona recuperou a bola e cruzou para o coração da área, onde apareceu Marega a tocar para o fundo das redes.

Nos instantes finais do tempo regulamentar, o treinador portista ‘lançou’ para jogo Brahimi e Fernando Andrade, que substituíram Corona e Soares respetivamente.

O 2-1 no marcador não se mexeu mais até ao fim dos 90 minutos e o jogo teve de ir para prolongamento.

Logo a abrir, Sergio Conceição colocou Hernâni no campo, para o lugar de Otávio, e, mais tarde, Maxi Pereira por Éder Militão.

Por volta do minuto 110, Erin Dzeko ia congelando o Dragão em dois lances seguidos. Primeiro, Felipe deixou fugir uma bola para o avançado sérvio, este armou o remate, mas atirou por cima. Logo de seguida, Pepe negou o golo romano, uma vez que Casillas estava batido e foi o central luso-brasileiro quem conseguiu cortar o remate picado de Dzeko que seguia na direcção da baliza.

Aos 113’, num remate rasteiro de Maxi Pereira, Fernando foi agarrado por Florenzi e não chegou para o desvio. O árbitro recorreu ao VAR, tendo ido ele próprio visionar as imagens e acabou por assinalar penálti favorável ao FC Porto. Alex Telles converteu com sucesso a grande penalidade, com um remate forte e colocado, sem hipótese de defesa para Olsen, que se atirou para o lado contrário.

FC Porto deu assim o passo que faltava para carimbar a passagem aos quartos-de-final da liga milionária.