
Thibaut Courtois, que em junho de 2023 anunciou sua retirada da seleção belga depois de um atrito com o então treinador Domenico Tedesco, afirmou nesta terça-feira que explicou a sua decisão de voltar em conversa com os colegas de equipa e agora só quer "olhar para o futuro".
"Quando cheguei [na segunda-feira], falei diante dos companheiros para esclarecer tudo, porque muitas mentiras foram ditas. A partir de agora não há mais que falar. Sinto-me aliviado", declarou Courtois em conferência de imprensa na cidade de Tubize, ao sul de Bruxelas, onde os 'Diabos Vermelhos' estão concentrados para o jogo contra a Ucrânia daqui a dois dias, em partida a contar para os quartos de final da Liga das Nações da UEFA.
"Cometi erros. Com certeza passei por um período mentalmente difícil. Vinha de uma longa temporada, com lesões. Percebi que tinha um problema com o treinador" afirmou. Tedesco acabou por não lhe dar a braçadeira de capitão no encontro frente à Áustria, em junho de 2023, que seria o seu 100.º jogo pela seleção.
"Senti que ele não me respeitava. O treinador nunca veio me ver. Foi algo que eu nunca tinha visto em 16 anos. Explodi naquele momento porque não o entendia. E como sou um vencedor, com uma personalidade difícil...", acrescentou.
Devido aos maus resultados, Tedesco foi demitido e deu lugar ao francês Rudi Garcia, e esta mudança técnica fez com que o guarda-redes voltasse atrás na sua decisão de abandonar os belgas.
Face ao regresso de Courtois, Koen Casteels, titular da Bélgica no Euro 2024, foi quem anunciou a sua 'reforma' da seleção, criticando a federação belga por "estender o tapete vermelho" a um guarda-redes, que no seu entender, abandonou a equipa.
A Bélgica defronta a Ucrânia na próxima quinta-feira em partida a contar para a Liga das Nações.
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