Paulo Futre quebrou o silêncio sobre a saída de João Félix do Atlético Madrid, deixando críticas aos clubes que fecharam as portas ao avançado, que brilha agora no Barcelona.

"O que aconteceu entre Félix e Simeone já aconteceu milhares de vezes entre um treinador e um craque. São problemas que fazem parte do futebol entre treinador e jogador, mas o que não é normal agora é que vários treinadores considerados os melhores do mundo não quisessem o João Félix, nem por empréstimo nem praticamente de graça. É preciso perguntar a estes treinadores fenomenais, que nem pintado queriam o João, o que pensam agora dele no Barcelona, onde está a ter sucesso com um salário de 400 mil euros líquidos, cerca de 800 mil brutos", disse o antigo jogador dos 'colchoneros' ao jornal La Razón.

Questionado se esses treinadores seriam Guardiola (Manchester City), Klopp (Liverpool), Pochettino (Chelsea), Tuchel (Bayern Munique), Arteta (Arsenal), Ten Hag (Manchester United), Eddie Howe (Newcastle) e Allegri (Juventus), Paulo Futre preferiu não concretizar.

"Um dia tudo virá à tona sobre a questão do João", disse.

Durante o mercado de transferências, Futre recusou-se a comentar a ida de João Félix, o que assume agora ter sido "muito difícil".

"Passei um verão muito difícil por causa da questão do João Félix. É muito difícil para mim, porque fiquei em silêncio. O João é meu compatriota, adoro o João... mas tudo o que ele disser será polémico e não estou preparado. Foi impossível falar com vocês [jornalistas] durante todo o verão. Todos os dias os media me ligavam para falar sobre o assunto. Sempre fui muito direto, mostrei a cara quando joguei, quando era diretor desportivo, também na televisão, mas esta situação é muito complicada para mim porque adoro o João e o Simeone e sou português e colchonero. Permaneci em silêncio até agora", vincou.