O Real Madrid regressou hoje aos treinos, quase dois meses após a suspensão do campeonato e dos trabalhos devido à pandemia da COVID-19, numa sessão que teve um máximo de seis futebolistas em cada relvado.

“Divididos em dois grupos e por diferentes relvados, os jogadores do Real Madrid efetuaram os primeiros exercícios, com e sem bola”, indicou o clube espanhol, que neste regresso voltou a contar com o avançado belga Eden Hazard, que tinha sido operado ao tornozelo direito.

Hoje, além dos ‘merengues’, regressaram também aos treinos Rayo Vallecano, Alavés, Celta de Vigo, Valladolid e Espanyol, depois de o bicampeão FC Barcelona e o Atlético de Madrid, equipas em que alinham os portugueses Nelson Semedo e João Félix, respetivamente, já o terem feito.

A Liga espanhola foi suspensa devido à pandemia de COVID-19 após a 27.ª jornada, de um total de 38, disputada entre 06 e 08 de março, num momento em que o FC Barcelona liderava o campeonato, com mais dois pontos do que o Real Madrid e 11 do que o Sevilha.

A Espanha ensaia um regresso da Liga de futebol, ainda sem data marcada, bem como Itália e Inglaterra, que estudam cenários, enquanto a Alemanha terá o regresso da Bundesliga no sábado, em contraponto aos Países Baixos e França, que cancelaram as competições.

Portugal tem como cenário um recomeço da I Liga a partir de 30 de maio, sob condições definidas pela Direção-Geral da Saúde, após reuniões de trabalho com a Federação Portuguesa de Futebol e Liga.

A Espanha é o país europeu, e segundo no mundo, que registou mais casos de pessoas infetadas (mais de 227 mil casos) com o novo coronavírus, tendo ainda 26.744 vítimas mortais.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 282 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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