O antigo presidente do Deportivo da Corunha, Augusto César Lendoiro, recordou a célebre temporada de 2003/2004 e o percurso da formação galega na Liga dos Campeões onde acabaria por ser eliminada pelo FC Porto de José Mourinho.

Em entrevista ao programa 'Idolos', Augusto César Lendoiro lamentou a expulsão insólita de Jorge Andrade frente ao FC Porto e não deixou de criticar a arbitragem no jogo realizado no antigo Estádio das Antas.

"A arbitragem no jogo do Porto foi nefasta. Sabiam o que queriam e foram contra nós. Deram-nos [os jogadores do FC Porto] até ao osso e nem um cartão lhes mostraram. Era a época do Mourinho e o FC Porto tinha uma equipa muito trabalhada. Não era uma grande equipa, mas era difícil e dura. A eliminatória ficou muito condicionada pela expulsão do Jorge Andrade numa ação sobre o Deco. O árbitro inventou-a, porque os jogadores eram amigos. Depois não pôde jogar no Riazor e isso custou-nos a eliminatória. A arbitragem influenciou seguramente. O Deportivo não era uma equipa com 'pedigree' na Europa e nesse ano o Europeu jogava-se lá em Portugal. Creio que isso teve um papel importante", começou por dizer o antigo presidente do Deportivo da Corunha, para depois falar sobre Jorge Nuno Pinto da Costa.

"Depois já conhecia o Pinto da Costa, dos jogos de hóquei em patins... é um tipo curiosíssimo, simpatiquíssimo e perigosíssimo...", disse Augusto César Lendoiro entre risos para depois sentenciar: "Estou convencido de que aquilo não foi normal".