Lionel Messi confessou hoje que a conquista da Copa América foi importante para erguer a sétima Bola de Ouro da carreira, e defendeu que o polaco Robert Lewandowski devia ter vencido igual troféu em 2020.

O avançado, de 34 anos, que esta temporada trocou os espanhóis do FC Barcelona pelos franceses do Paris Saint-Germain, após 17 épocas na equipa principal ‘culé’, recolheu mais votos do que o ponta de lança polaco do Bayern Munique (Alemanha) e o médio itálo-argentino Jorginho do Chelsea (Inglaterra), na corrida ao prémio atribuído pela revista francesa France Football.

“O mais importante são os prémios coletivos e, claro, que a [conquista] da Copa América deu-me a opção de ganhar este prémio [Bola de Ouro]. Agora, estou numa nova etapa depois de ter passado a minha vida inteira no mesmo lugar [FC Barcelona]. Estou a adaptar-se a um novo clube, uma nova cidade e fico feliz por passar por este momento. Isto dá-me muita força para enfrentar os novos desafios”, admitiu Messi, durante a gala realizada em Paris.

Messi revelou que há dois anos pensava que o galardão podia ser o seu último, mas, após a conquista da sétima Bola de Ouro, garante que “tem muita vontade de continuar a lutar por objetivos”, pois continua a “desfrutar bastante de futebol”.

De seguida, vieram os agradecimentos aos companheiros (de equipa), em “especial aos da seleção argentina”, face à conquista da Copa América, selada em pleno Maracanã, com um triunfo sobre o Brasil por 1-0, numa prova em que foi o melhor jogador, marcador e ‘rei’ das assistências, além de totalista (630 minutos).

“Sempre que ganhei este troféu [Bola de Ouro] tinha a sensação de que faltava algo e este ano foi o contrário. Consegui o sonho que tinha, após tantos anos, de ganhar um troféu pela seleção. Chegou e grande parte do que fizemos foi por este prémio. Quero partilhar com todos os companheiros e agradecer, porque é parte vossa também", dedicou.

A juntar ao sucesso da Argentina, Messi ainda venceu a Taça do Rei e foi o melhor marcador da Liga espanhola, pela oitava vez, na despedida do FC Barcelona.

Por fim, não esqueceu um dos rivais dos últimos anos, o polaco Lewandowski, do Bayern Munique, que segundo Messi, foi o “vencedor do ano passado”, em que o galardão não foi entregue, por decisão da revista, devido à pandemia de covid-19.

"É uma honra lutar com o Robert [Lewandowski]. Tu mereces. No ano passado, foste o vencedor e creio que a France Football devia dar-te. Oxalá possa entregar-te, devias ter o troféu em casa", concluiu.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.