
João Mota já não é treinador do Al Hussein. Com três jornadas por realizar, e o 1.º lugar, isolado, na Liga da Jordânia, os responsáveis do clube dispensaram, este sábado, os serviços do treinador português João Mota, de 58 anos, depois da primeira derrota do campeão em título no campeonato (e a nível interno) na presente época.
O desaire com o Al Wehdat (2-1) colocou, assim, um ponto final na série de invencibilidade do conjunto liderado pelo treinador português, desde que, em setembro de 2024, João Mota aceitou regressar a Irbid para recuperar o projeto triunfador que tinha iniciado na temporada anterior.
Em 30 jogos oficiais para todas as competições, João Mota somou 20 vitórias, sete empates e três derrotas (duas delas na AFC Champiosn League), com um saldo de golos de 64 marcados (média superior a dois golos por jogo) e 25 sofridos (menos de um golo por jogo).
Com apenas uma derrota no campeonato e nas competições domésticas, o Al Hussein lidera o campeonato com 46 pontos, mais um que o Al Wehdat na segunda posição, mantendo intactas as aspirações para esta campanha e que passam pela revalidação do título e pela conquista da Taça da Jordânia.
Isto, após o triunfo, já em 2025 e sob as ordens de João Mota, na Supertaça da Jordânia, a segunda do historial do Al Hussein.
O treinador português apostava no triplete com as conquistas do campeonato e Taça da Jordânia (meias-finais com Al-Faisaly Amman), depois da participação na AFC Champions League Two, onde apenas caiu nos oitavos de final, na primeira participação do clube na prova continental, na decisão por grandes penalidades frente ao Al Sharjah (EAU) de Taarabt e Caio Lucas, antigos avançados do Benfica.
A recente decisão dos responsáveis do Al Hussein coarta-lhe, assim, tal objetivo.
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