Na guerra entre o selecionador polaco e Robert Lewandowski, a corda rebentou a favor... da estrela do Barcelona. Michał Probierz deixou o cargo de selecionador de futebol da Polónia, após a polémica com a braçadeira de capitão envolvendo a estreia da equipa, Robert Lewandoewski.

O anúncio foi feito pela Federação Polaca de Futebol, que assim coloca um ponto final na curta passagem do técnico pela Seleção do seu país.

“Cheguei à conclusão que, dada a atual situação, a melhor decisão para o bem da seleção nacional é a minha demissão do cargo de treinador principal”, anunciou Probierz, em comunicado divulgado pela federação polaca.

O homem que substituiu Fernando Santos no comando dos polacos, estava à frente da equipa desde 20 de setembro de 2023.

Há poucos dias, Probierz decidiu que Lewandowski já não tinha condições de ser o capitão da Seleção e retirou a braçadeira ao avançado para lhe entregar a Piotr Zieliński, após Lewandowski ter alegado cansaço para pedir dispensa dos jogos frente a Moldova e Finlândia, da fase de qualificação para o Mundial.

A estrela do Barcelona não gostou e disse que não jogaria mais pela Polónia enquanto Michał Probierz fosse selecionador. O avançado disse mesmo que tinha "perdido a confiança no treinador".

Sem Lewandowsky, de 36 anos, a seleção polaca venceu por dois golos sem resposta a Moldova, mas acabou por perder 2-1 frente à Finlândia, estando agora na terceira posição do Grupo G, com seis pontos, atrás de Países Baixos e Finlândia.

Nesta guerra, Cezary Kulesza, presidente da federação polaca, acabou por ficar do lado de Lewandowski, jogador com mais jogos (158) e mais golos (85) de sempre pela Polónia

Nos 21 jogos à frente da seleção polaca, somou nove vitórias, cinco empates e seis derrotas, 34 golos marcados e 29 sofridos.